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Terça - 19 de Abril de 2005 às 16:10
Por: Pedro Z. Malavolta

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São Paulo – Terminou nesta terça-feira (19) a maior greve da construção civil na cidade de São Paulo dos últimos onze anos, segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil do Município de São Paulo (Sintracom). De acordo com o sindicato, a paralisação atingiu também canteiros de obras em municípios vizinhos.

Os trabalhadores vão receber um reajuste de 8,12% a partir do dia 1º de maio, o que inclui 2% de aumento real. Também será recomendado às empresas que ofereçam seguro de vida com valor mínimo de R$ 25 mil. São poucas as empresas que trabalham com seguro, segundo os sindicatos dos trabalhadores e patronal. O salário base passará a R$ 585,20 por mês ou R$ 2,66 por hora.

O acordo que acabou com a greve, que completava oito dias (o mais longo período em 11 anos), foi assinado ontem (18) pelos presidentes Sintracom, Antonio de Sousa Ramalho, e do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo, João Cláudio Robusti. A cesta básica passou de 25 para 30 quilos de alimentos e os trabalhadores também passarão a ter como opções no café da manhã das empresas, frutas, pão com presunto e queijo, ou pão com margarina.

Segundo Ramalho, os trabalhadores tentavam negociar desde o segundo semestre do ano passado, mas os empresários se recusavam. "Infelizmente a única filosofia que eles parecem entender é a da greve", disse. De acordo com Ramalho, em maio também será instalada uma comissão permanente de negociação com quatro representantes dos trabalhadores e quatro dos empresários. Essa comissão debaterá um plano de saúde, participação nos lucros e resultados das empresas e como conseguir mais financiamento do governo para a área de construção civil.





Fonte: Agência Brasil

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