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Cidades/Geral
Quarta - 13 de Abril de 2005 às 19:30

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O curso de fabricação caseira de produtos de higiene e limpeza desenvolvido com as mulheres da comunidade do Caju, zona rural de Diamantino, significa economia e mais uma oportunidade de renda as trabalhadoras rurais. Os cursos são ministrados pela Senar, com a parceria da Secretaria Municipal de Agricultura e Sindicato Rural de Diamantino.

Entre os produtos fabricados, estão sete tipos de sabão em barra feitos com mamão verde, água, álcool, fubá, limão e polvilho, além do tradicional ‘brilhante’; água sanitária; amaciante; desinfetante; pasta para louça e para brilho em alumínio; detergente limpa tudo; xampus anticaspa e contra piolho; sabão líquido e sabão em pó.

Para fazer os produtos o custo é baixo, a maioria leva apenas soda, sebo e essência. O preço final também é mais barato ao consumidor e a qualidade melhor que os produtos de higiene e limpeza comercializados nos supermercados e farmácias.

“O trabalho é artesanal, não leva tanta química quanto os produtos tradicionais”, sustenta a professa do Senar, Nalva Ribeiro da Silva. Ela também ensinou as trabalhadoras rurais a colocarem preço nos produtos, a conta funciona assim, totaliza-se os gastos divide pela metade e multiplica por três.

Por enquanto as mulheres não pretendem fabricar os produtos com objetivo de vendas em larga escola, ou mesmo, montar uma cooperativa. Neste primeiro momento vão trabalhar sob encomenda, mas no caso de Marli Aparecida Gomes Alves da Silva, ela vai tentar concorrer em licitações para fornecer os produtos de higiene e limpeza em órgãos públicos e escolas. “Eu e meu marido já fornecemos couve e mandioca em três escolas de Diamantino, conta.

Neuzeth Araújo Silva, que foi ao encerramento representando o Sindicato Rural de Diamantino disse que estava muito orgulho das trabalhadoras pelo encerramento de mais um curso. “É surpreendente ver o que vocês realizaram, todas estão de parabéns”, discursou.

O secretário municipal de Agricultura, Stephan Pereira Silva agradeceu a professora e as alunas pela participação. “Dentro do possível vamos atender a demanda da comunidade providenciando o material para os cursos”, assegurou.

Na próxima semana, elas iniciam as aulas de pintura em tela com duração de 40 horas e com certificado, mas sem a parceria com o Senar. A professora Nalva gostou tanto de trabalhar na comunidade do Caju que vai dedicar a sua folga ensinando artes plásticas para as trabalhadoras daquela comunidade rural.





Fonte: Agência de Notícias/AMM

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