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Cidades/Geral
Quarta - 13 de Abril de 2005 às 16:40
Por: Fábio Calvetti

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São Paulo – A greve dos funcionários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no estado de São Paulo paralisou pela manhã 82 dos 142 postos no estado de São Paulo, sendo 55 em cidades do interior e 27 na capital, afirma João Maia, diretor da secretaria de Saúde e Previdência do Sindicato dos Servidores Públicos do Estado de São Paulo

Os servidores reivindicam melhores reajustes salariais, mais funcionários, melhores condições de trabalho e a adoção de um plano de carreira. Segundo Maia, a principal reivindicação dos funcionários do INSS é um "reajuste salarial digno". O governo ofereceu para o funcionalismo público 0,1% de aumento.

"Esse 0,1% que o governo dá para nós, funcionários públicos federais, é como se fosse um tapa na cara, uma brincadeira", afirma Maia. Segundo o sindicalista, o reajuste aumentará em torno de R$ 1,00 o salário da maioria dos servidores. "Não dá para comprar uma garrafinha de água porque os funcionários públicos, por incrível que pareça, tem de comprar água mineral, café, açúcar", diz Maia, que trabalhou por 28 anos no posto do INSS na Vila Mariana, zona sul de São Paulo.

A greve atingiu um dos principais postos na cidade de São Paulo, o da rua Xavier de Toledo, no centro, onde também fica a sede do INSS. No começo da manhã, formou-se uma fila com cerca de cinqüenta pessoas esperando ser atendidas, no entanto, os portões não abriram. Segundo Rita de Cássia, funcionária do setor de arrecadação do posto, um dos problemas é a falta de condições de trabalho. "Os postos funcionam muito precariamente e as filas são enormes por conta da falta de funcionários e de equipamentos", afirma. Rita diz que, caso não haja abertura efetiva de negociação pelo governo, os funcionários poderão entrar em greve por tempo indeterminado a partir de maio.





Fonte: Agência Brasil

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