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Quarta - 13 de Abril de 2005 às 16:20
Por: Luciana Vasconcelos

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Brasília - O coordenador nacional do Movimento dos Sem-Terra (MST), João Pedro Stédile, voltou a afirmar hoje (13), durante café da manhã com parlamentares, realizado na Câmara dos Deputados, que a reforma agrária caminha a passos de tartaruga. Ele atribuiu isso a três fatores: ao agronegócio, à política econômica e à natureza do Estado brasileiro que, segundo ele, "só sabe ajudar os ricos e não sabe trabalhar para os pobres".

Apesar das críticas ao governo, o coordenador do MST considera o presidente Luiz Inácio Lula da Silva um aliado da reforma agrária. "Não acredito que do fundo do coração, o presidente acredite que essa política (econômica) resolva os problemas", disse. "Forças conservadoras do capital estão aplicando uma política econômica que é uma continuidade de FHC", completou.

Stédile fez críticas ao agronegócio e afirmou que isso não resolve os problemas de desigualdade no Brasil. "Os setores conservadores do agronegócio estão fazendo campanha nos meios de comunicação, iludindo a população de que o agronegócio resolve os problemas. O agronegócio não resolve o problema da pobreza e da desigualdade social. Só aumenta a desigualdade no meio rural."

O líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia, disse que, da mesma forma que o governo valoriza o agronegócio, dá atenção à agricultura familiar. Citou o aumento de recursos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que em 2002 recebeu R$ 2,4 bilhões, e em 2004, R$ 5,6 bilhões.





Fonte: Agência Brasil

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