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Cidades/Geral
Terça - 12 de Abril de 2005 às 08:25
Por: Marcos Lemos

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Uma ampla discussão para elevar para R$ 200 milhões/ano o orçamento do Ministério Público e o fortalecimento institucional do combate ao crime organizado serão a tônica do discurso do novo procurador-geral de Justiça, Paulo Prado. Prado assume hoje, a partir das 19 horas na sede da OAB seccional Mato Grosso, a Procuradoria Geral e quer em primeiro lugar fazer com que a mesma esteja presente nos 142 municípios mato-grossenses, posteriormente, que haja pessoal e estrutura capacitados para defender os interesses do Estado e do cidadão e o respeito às leis.

“Coaduno com o pensamento e a vontade do governador Blairo Maggi de que é necessário interiorizar as ações do Poder Público e fazer chegar a todos a sensação de Justiça”, frisou o novo procurador-geral, eleito numa das mais acirradas disputas pela chefia da Procuradoria Geral da Justiça em Mato Grosso. “É preciso compreensão de que temos casos como de um único promotor que atende aos municípios de Alto Araguaia, Alto Garças e Alto Taquari, ficando em média dois dias por semana em cada municípios e assim não dá para trabalhar, pois o cidadão quer o Ministério Público mais perto de si”, explica.

Paulo Prado defendeu a realização de mais concursos públicos para promotores de Justiça e a implantação de unidades montadas em municípios que estão muitas vezes distante mais de 800 quilômetros da capital. Ele citou como exemplos as localidades de Brasnorte, Cláudia, Cotriguaçu, Feliz Natal, Paranaíta, Querência, Terra Nova do Norte, Tabaporã entre outras que ainda não dispõe de uma Promotoria pública. “Quero abrir um diálogo profundo com a equipe do governador Blairo Maggi mostrando nossas necessidades e que é preciso suplementar o Orçamento Geral do Ministério Público que hoje é de R$ 83 milhões/ano podendo crescer mais R$ 13 milhões se houver superávit na arrecadação de impostos, o que é insuficiente para nossas pretensões”, disse o novo procurador-geral.

Prado assinalou que sua intenção primeira é interiorizar o Ministério Público e fazer com que em cada Comarca exista um representante, ou até mesmo em cada município. “Somente quando o povo sente a presença dos seus defensores é que podemos encarar o desafia de servi-los e atendê-los em suas necessidades”, frisa ele.




Fonte: Diário de Cuiabá

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