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Cidades/Geral
Segunda - 04 de Abril de 2005 às 13:07
Por: Daniel Lima

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Brasília - Analistas e investidores elevaram pela quinta vez consecutiva as estimativas de inflação pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2005, que passou de 5,83% para 5,88%. Para os preços administrados (tarifas de água, telefone, combustíveis etc), as estimativas de alta também pioraram e passaram de 7,10% para 7,16%.

Os números constam do Boletim Focus, que registra pesquisa semanal do Banco Central junto ao mercado financeiro. A perspectiva para a taxa de câmbio, segundo as informações do mesmo documento, no entanto, inverteu a tendência anterior e passou a ser de queda, com estimativa de fechamento do dólar em dezembro a R$ 2,80.

Não houve alteração nas projeções para a taxa Selic (taxa básica de juros), que no entender dos analistas ficaria em 17,50%, mesma previsão da pesquisa anterior. Não houve expectativa de mudanças também para a relação da dívida pública com o Produto Interno Bruto (PIB), que ficou em 51,40%. Já o crescimento do PIB (soma de todas as riquezas produzidas no país) permaneceu praticamente estável e foi estimado com uma pequena elevação de 3,69%. Ou seja, 0,02 acima das projeções realizadas há duas semanas.

O mesmo ocorreu com a projeção da produção industrial, que foi elevada de 4,75% para 4,79%. No setor externo, as projeções para a balança comercial passaram de US$ 29 bilhões para US$ 29,84 bilhões. Com isso, a estimativa do saldo em conta corrente subiu de US$ 4,29 bilhões para US$ 4,7 bilhões. Os analistas mantiveram, porém, as expectativas para os investimentos estrangeiros diretos em US$ 14 bilhões.




Fonte: Agência Brasil

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