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Agronegócios
Terça - 29 de Março de 2005 às 07:13
Por: Ana Conceição

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Tóquio, 28 - Um representante do Ministério da Agricultura do Japão disse ao jornal Nihon Keizai Shimbun que o país vai se opor à proposta da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) que prevê a exportação de carne bovina sem a realização de testes para identificação da doença da vaca louca.

A direção da OIE deve submeter esta e outras propostas a seus membros em uma reunião geral que será realizada em maio, segundo o jornal.

As atuais regras dizem que os importadores podem exigir testes da doença ao comprarem carne de países onde foram registrados um ou mais casos de vaca louca. Mas a OIE afirma que os testes não deveriam ser necessários já que os materiais de risco, como ossos e cérebro, são retirados e destruídos após o abate.

A organização também quer mudanças na idade a partir da qual esses materiais têm que ser retirados dos animais abatidos de atuais 12 meses para 30 meses.

Os padrões da OIE não podem se sobrepor aos padrões de cada um de seus membros, mas se eles forem atenuados haverá pressão para que os países em geral adotem tais padrões. Um exemplo seria o atual embate entre Estados Unidos e Japão. Os nipônicos exigem que os EUA testem todos os animais abatidos e exportados para o Japão, algo que os americanos dizem ser economicamente inviável.

A OIE tem cerca de 170 membros e o texto da revisão de seus padrões, que ocorre todos os anos, já foi enviada a todos eles.




Fonte: Agência Estado

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