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Funasa registra 95 mortes de crianças em aldeias xavantes de MT em 2004
Das 116 mortes registradas no ano passado em aldeias xavantes de Mato Grosso, 81,8% foram de crianças indígenas. Os dados estão em um relatório elaborado pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa).
No total, morreram 95 crianças indígenas sendo que 80 delas tinham menos de cinco anos, 12 nasceram mortas e três tinham sete anos. Entre os adultos, 21 índios morreram, na maioria idosos.
A mortalidade infantil nas aldeias dos xavantes é a maior entre os povos indígenas do Brasil. Segundo a Funasa, o número de mortes chegou a 133,8 para cada mil nascidos em 2004, aumento de 22,19% em relação a 2003.
Neste ano, até o dia 23 de fevereiro, data da última morte listada no relatório, morreram sete crianças. A Funasa confirmou que foram cinco mortes por desnutrição e admitiu ainda que a outra morte não notificada pode ter ocorrido pelo mesmo motivo, totalizando seis.
O cacique xavante Aniceto disse que a situação na tribo que fica próximo a Primavera do Leste é preocupante. Ele relatou que os índios só recebem assistência médica da Funasa quando já não há mais saída e que a medicação só chega aos indígenas quando estes estão muito doentes.
O coordenador regional da Funasa em Mato Grosso, Jossy Soares, atribui a responsabilidade das mortes à falta de compromisso dos médicos do estado. Ele disse que não encontra equipes que tenham responsabilidade em acompanhar a situação dos indígenas.
O cacique disse ainda que a Funasa está encaminhando para a tribo, lotes de remédios que não são específicos para os quadros de doença encontrados na tribo e que faz questão de devolver tudo aquilo que não tem serventia.
Em Mato Grosso, vivem cerca de 12 mil xavantes em 173 aldeias localizadas nas regiões sudeste e nordeste do Estado.
A Funasa de Brasilia só irá enviar o relatório para Mato Grosso na manhã de hoje.
Campinápolis
Três médicos e quatro enfermeiros foram na semana passada para Campinápolis, na região do Araguaia. Eles foram enviados pela Funasa para atender as aldeias xavantes, onde crianças morrendo devido à desnutrição.
No total, morreram 95 crianças indígenas sendo que 80 delas tinham menos de cinco anos, 12 nasceram mortas e três tinham sete anos. Entre os adultos, 21 índios morreram, na maioria idosos.
A mortalidade infantil nas aldeias dos xavantes é a maior entre os povos indígenas do Brasil. Segundo a Funasa, o número de mortes chegou a 133,8 para cada mil nascidos em 2004, aumento de 22,19% em relação a 2003.
Neste ano, até o dia 23 de fevereiro, data da última morte listada no relatório, morreram sete crianças. A Funasa confirmou que foram cinco mortes por desnutrição e admitiu ainda que a outra morte não notificada pode ter ocorrido pelo mesmo motivo, totalizando seis.
O cacique xavante Aniceto disse que a situação na tribo que fica próximo a Primavera do Leste é preocupante. Ele relatou que os índios só recebem assistência médica da Funasa quando já não há mais saída e que a medicação só chega aos indígenas quando estes estão muito doentes.
O coordenador regional da Funasa em Mato Grosso, Jossy Soares, atribui a responsabilidade das mortes à falta de compromisso dos médicos do estado. Ele disse que não encontra equipes que tenham responsabilidade em acompanhar a situação dos indígenas.
O cacique disse ainda que a Funasa está encaminhando para a tribo, lotes de remédios que não são específicos para os quadros de doença encontrados na tribo e que faz questão de devolver tudo aquilo que não tem serventia.
Em Mato Grosso, vivem cerca de 12 mil xavantes em 173 aldeias localizadas nas regiões sudeste e nordeste do Estado.
A Funasa de Brasilia só irá enviar o relatório para Mato Grosso na manhã de hoje.
Campinápolis
Três médicos e quatro enfermeiros foram na semana passada para Campinápolis, na região do Araguaia. Eles foram enviados pela Funasa para atender as aldeias xavantes, onde crianças morrendo devido à desnutrição.
Fonte:
RMT Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/352295/visualizar/
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