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Polícia Brasil
Segunda - 14 de Março de 2005 às 07:21

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Há pelo menos um ano o policial civil Evani da Costa, preso na quarta-feira (9) em flagrante por concussão, e outros dois companheiros estariam atuando no esquema de extorsão. A denúncia, negada com veemência por Evani, foi feita pelo informante dele Luiz Spíndola, que ajudou nas investigações. O informante declarou ainda em depoimento que já havia atuado como intermediário em outras situações. Discreto, Evani, só manteve contato com ele via telefone. Luiz, que foi preso no momento em que pegava R$ 500 da vítima de extorsão, ligou para Evani. Toda a conversa foi presenciada pelos membros da Corregedoria.

"O Luiz é quem faria o levantamento de onde essas bocas de fumo estariam funcionando e daí avisava aos policiais que começavam a praticar o crime", disse o delegado corregedor Paulo Vilella.

No ano passado a prisão do delegado Edgar Fróes, que foi titular da Delegacia do Porto, ganhou grande repercussão. Ele está preso desde março de 2004 acusado de ser o mandante do assassinato da advogada Marluce Alves, 50, e de seu filho Rodolfo Alves. Além dele, cinco pessoas foram denunciadas no crime.

Toda a ação teria sido desencadeada porque o delegado teria pego R$ 14 mil de um acordo feito entre Marluce e um agiota. Com medo de ser denunciado, ele teria mandado matar a advogada. Fróes nega todas as acusações. (PN)




Fonte: A Gazeta

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