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Cidades/Geral
Segunda - 07 de Março de 2005 às 07:44

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Promotores do Grupo Especial de Atuação de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), orgão do Ministério Público Estadual (MPE), esperam conseguir derrubar a liminar obtida pelo Sindicato dos Distribuidores de Derivados de Petróleo (SindPetróleo) que impediu que pudessem acessar documentos e computadores da entidade. O trabalho do Gaeco tinha como finalidade descobrir provas da existência de um cartel de combustível atuando no Estado. Mato Grossoé um dos Estados cujo combustível tem um dos maiores preços do Brasil.

A decisão judicial que garantiu o cumprimento de 47 mandados de busca e apreensão no Sindipetróleo e em postos de combustíveis de Cuiabá e Várzea Grande, no dia 24 de fevereiro, segundo informe distribuído pelo Gaeco, não foi cassada pela Justiça. O MP teve apenas que transferir os computadores e os documentos bancários apreendidos no sindicato da categoria para a sede do Fórum Criminal da Capital, onde ficarão lacrados até julgamento de um recurso interposto pelo órgão sindical.

"O restante da documentação, apreendida nos postos de combustíveis e no próprio Sindipetróleo, continua com o Ministério Público, que terá 10 dias para concluir toda a análise" - informou a nota distribuída no começo da noite.

O Ministério Público ainda informou que "adotará as medidas judiciais cabíveis para garantir a obtenção dos dados contidos nos computadores e a quebra de sigilo bancário do Sindipetróleo" como forma de dar continuidade às investigações e busca de provas para sustentar uma possível ação civil pública contra os organizadores do cartel.





Fonte: 24Horas News

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