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Cidades/Geral
Segunda - 07 de Março de 2005 às 06:53

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O responsável pela solicitação do medicamento, o farmacêutico Fernando Augusto Oliveira, em depoimento afirmou que não tinha a menor idéia de quanto custava cada uma das ampolas do medicamento.

Disse ainda que deu a sugestão para a compra do Sintax e que conheceu o medicamento através de literatura. Negou ainda em depoimento ter recebido qualquer tipo de vantagem pecuniária (financeira)

Já o representante da empresa Discom, que detém a autorização da Abbott (fabricante do Sintax), Marcelo Tadeu Valsechi, disse que apresentou o medicamento ao farmacêutico Fernando em agosto de 2003, ou seja, um mês antes da elaboração da listagem semestral de medicamentos que teriam de ser adquiridos pela SES.

Negou também ter oferecido qualquer tipo de vantagem para a compra dos medicamentos ou ter ido a hospitais "incentivar" a busca pelo medicamento que representava.

O pedido de investigação sobre a compra "errônea" foi feito após o secretario de Saúde, Marcos Henrique Machado, receber parecer do médico supervisor da SES, Sidney Munhoz Júnior, em setembro de 2004.

Em seu relatório, o médico aponta que "o Levozimendam (Sintax) foi aprovado em abril de 2001 em países da Europa e da América Latina. Em junho de 2002 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)". Afirma ainda que a "droga é de uso e liberação recente no país e inclusive com protocolo de utilização em hospitais de ensinos e unidades privadas".

Ele considerou ainda que não existia estudo sobre o efeito do Sintax em pacientes a longo prazo e que desaconselhava a compra do medicamento.

Cita ainda como exemplo o fato de que em três anos problemas de insuficiência cardíaca descompensada acometeu 300 pacientes no estado. (PN)




Fonte: A Gazeta

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