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Cidades/Geral
Sábado - 05 de Março de 2005 às 07:49
Por: Joanice de Deus

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A Polícia Militar de Mato Grosso ganha reforço para o controle de distúrbios (conflito) e de situações de perigo dentro de unidades prisionais do Estado. Num investimento de R$ 670 mil, a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) adquiriu 54 kits Tático Operacional (KTO), compostos de munições não-letais e de efeito moral (munição química).

O kit é fabricado nos Estados Unidos (EUA) e foi comprado de uma empresa especialista, com sede no Rio de Janeiro (RJ). Cada um contém granadas de efeito moral, de luz e som, granada de lacrimogêneo fumigena de alta pressão emissão CS GI 302, gás de pimenta, além da munição não letal calibre 12.

Conforme o comandante do Comando Regional Metropolitano da PM, coronel Antônio Benedito Campos Filho, 140 agentes receberam treinamento para utilizar esse tipo de munição, muito utilizada pelos órgãos de segurança dos países europeus.

No Brasil, o uso do kit é controlado pelo Exército e as empresas fabricantes de munição são fiscalizadas pela Polícia Federal. “Essa munição química não letal vai possibilitar a ação da PM sem causar letalidade”, comentou.

Além de sua utilização na captura de criminosos em fuga, no controle de conflitos (na rua ou presídios), a munição deverá ser usada no policiamento ostensivo. A expectativa é que todas as equipes (viaturas) estejam usando o kit até o final do ano.

De acordo com Benedito Filho, além dos presídios de Cuiabá (Pascoal Ramos, Carumbé) e de Várzea Grande (cadeia pública do Capão Grande), os kits serão utilizados pelas unidades pólos de cidades como Rondonópolis, Cáceres e Barra do Garças. “Já tínhamos granadas, mas não o kit completo, como o gás de pimenta”, comentou Campos Filho, comentando que o gás de pimenta provoca a irritação dos olhos. “Nas últimas rebeliões usamos munições não letais. Ninguém ficou ferido. É o que chamamos de alternativas táticas não letais”, acrescentou.




Fonte: Diário de Cuiabá

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