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Cidades/Geral
Sexta - 04 de Março de 2005 às 07:20
Por: Mauricio Azevedo

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Fiscais da Prefeitura de Cuiabá interditaram ontem à tarde dois prostíbulos no centro histórico da Capital. Durante a fiscalização, três casas de sexo, dois bares e um hotel suspeito de alugar quartos para a prática de relação sexual foram vistoriados pelos fiscais acompanhados do secretário de Meio Ambiente, Leve Levi, e seis policiais militares.

Na operação, os proprietários dos locais irregulares foram orientados a procurarem a Prefeitura para regularizar o alvará do estabelecimento e alertados que a região não pode abrigar ambientes de prostituição como estes interditados.

Na rua 27 de dezembro, no Beco do Candeeiro, em um prostíbulo foram encontrados diversos homens ao lado de mulheres. A responsável reagiu ironicamente afirmando que os fiscais estariam pondo fim à profissão mais antiga do mundo. Nesse local, uma doente mental também é oferecida aos clientes de menor poder aquisitivo. Ao ser questionada pela reportagem, ela relatou que vive na casa porque recebe comida em troca da "ajudinha" sexual oferecida. As prostitutas declararam que cobram R$ 30. Mas dependendo do cliente pode cobrar menos ou mais.

"Se o cara for legal na cama, eu cobro R$ 20. Agora se o cara está só afim de sexo, aí a gente cobra bem mais", assegura uma moça.

Na casa número 415 da rua Ricardo Franco, a fiscalização surpreendeu um casal em um dos quartos. E, em outro quarto, em virtude das condições do local, um casal conseguiu fugir no intervalo em que a atendente do motel levou para abrir a porta da casa.

O proprietário Vandarlei Martins, 20, criticou a ação da Prefeitura. "Eu alugo os quartos e as pessoas depois de pagarem pelo uso podem fazer o que bem entenderem lá dentro", afirma. Ele disse ainda que a Prefeitura deveria investir em segurança para que dentro dos bares e das casas de prostituição não aconteçam brigas e assassinatos. Ele desrespeitou uma determinação dos fiscais, que haviam interditado o local dias antes.

A moça Verônica Lima, 24, trabalha no estabelecimento e há suspeitas de que sua filha de oito anos conviva no local com as prostitutas. Segundo ela, a filha vive no bairro Pedra 90 e só a visita nos fins de semana.




Fonte: A Gazeta

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