Irmã de vítima depõe em julgamento no Fórum Criminal de Várzea Grande
Antônio é acusado de participar do assassinato da dona de casa Maria de Lurdes Ramalho. O crime aconteceu em 10 de abril de 1993 e ficou conhecido como "Caso Lurdinha".
O Júri Popular ouve, neste instante, o depoimento da irmã de Maria de Lurdes, Maria Irene Ramalho Mozer. Ela é a segunda testemunha a depor. Em seguida, a Promotoria irá expor a tese de acusação.
Após a fala do Ministério Público, o advogado Lenildo Márcio da Silva vai expor a tese de defesa do ex-soldado. "Vamos alegar que ele é inocente", adiantou o advogado, em entrevista ao RMT Online.
A promotoria e a defesa ainda têm direito à réplica, tréplica e alegações finais antes dos jurados se reunirem para emitir a decisão final. A previsão é que o julgamento termine somente por volta das 23h.
Crime
Maria de Lurdes Ramalho foi morta com três tiros após ser retirada do carro dela. O crime aconteceu em 10 de abril de 1993, na rodovia que dá acesso a Jangada.
No dia 14 do mês passado, Emerson da Silva Marques, também acusado de envolvimento no crime, foi condenado a 18 anos de prisão por homicídio duplamente qualificado e estupro.
Outros dois ex-PMs acusados de participação foram julgados em setembro de 2004. Ademar José dos Santos Lobo, o "sargento Ademar", foi condenado a 14 anos. O ex-cabo Custódio Alves Juvenal foi absolvido.
O marido de Lurdinha, o bancário Osvaldo Sanches Roman, também foi condenado a 14 anos de prisão em regime fechado por ser o mandante do crime. O julgamento ocorreu em novembro do ano passado. Os advogados de defesa recorreram e ele aguarda a apelação em liberdade. (AH)
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