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Repórter News - reporternews.com.br
Agronegócios
Quarta - 02 de Março de 2005 às 10:47
Por: Paula Menna Barreto

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Brasília - Reforma agrária e sindical, política agrícola, política para os assalariados, saúde, educação, Previdência Social, política para mulheres, para jovens e terceira idade. Esses são os principais temas que trabalhadores rurais de todo o país estarão debatendo nos próximos dias na capital federal, durante o 9º Congresso da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag). No último dia do encontro, está prevista a eleição da diretoria da entidade para o período de 2005/2009.

Os participantes farão uma passeata em direção ao Palácio do Planalto na tarde desta quarta-feira. Cerca de cerca de 2.500 trabalhadores rurais pretendem entregar uma carta com reivindicações ao presidente Lula, entre as quais a revisão do corte orçamentário no Ministério do Desenvolvimento Agrário e o aumento dos deputados federais.

Segundo o presidente da Confederação, Manoel dos Santos, a Contag representa 15 milhões de trabalhadores e trabalhadoras do campo organizados em 27 federações estaduais e mais de 4 mil sindicatos que compõem o Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTR). Por isso, uma chapa única, liderada por Manoel dos Santos, foi aprovada pelos líderes sindicais e será eleita nos próximos dias.

Esse será o terceiro mandato de Santos na Contag. "Mesmo com toda a diversidade e heterogeneidade que representa a Contag, é fundamental estarmos unificados em propostas e bandeiras de ação construídas sob uma direção unitária", diz. Ele conta que apesar da eleição certa, apenas quatro pessoas continuam nos cargos.

Para Manoel dos Santos, as principais discussões dos próximos anos devem ser de aprofundamento interno do papel do dirigente sindical no sindicato, na federação e na Contag. "Sabemos que as necessidades de respostas para transformar as nossas negociações com o governo em políticas concretas no município são um maior desempenho a partir dos dirigentes do sindicato, das federações e assim por diante", afirma. Segundo ele, o dirigente do sindicato hoje precisa de propostas consistentes na área da luta pela terra, pelo planejamento da produção e fortalecimento da agricultura familiar, tanto dos assentados quanto dos trabalhadores que têm terra por outro meio.





Fonte: Agência Brasil

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