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Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Terça - 01 de Março de 2005 às 07:15
Por: Alecy Alves

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Em Cuiabá, menos de 25% do esgoto produzido é coletado, e no sistema de distribuição e abastecimento de água 50% do produto se perde na rede antes de chegar nas residências, depois de passar por um tratamento de custo altíssimo. Do esgoto coletado, grande parte é jogada no rio Cuiabá, sem tratamento.

Hoje, a partir das 8h30, a política de saneamento básico será discutida num seminário da Fundação Nacional da Saúde (Funasa), em evento que acontece no auditório da Fiemtec (centro tecnológico da Federação das Indústrias).

Nesse evento, aberto ontem à noite, as ações de saneamento da Funasa como estratégia da redução de doenças transmissíveis será um dos principais temas em debate. Nesse item, estará em discussão a importâncias das parcerias com os municípios.

O seminário será um oportunidade para os novos gestores municipais obterem informações detalhadas sobre as políticas federais de saneamento. Os prefeitos e secretários poderão, por exemplo, conhecer os meios para reivindicar, por meio de projetos, e obter recursos para investimento na melhoria da qualidade de vida da população.

De acordo com a coordenação estadual da Funasa, Cuiabá deve receber este ano R$ 5 milhões. Essa verba deve chegar aqui dividida em dois projetos já aprovados pelo governo federal.

O primeiro, R$ 3 milhões, será para ampliação da estação elevatória de tratamento de esgoto do Porto. Já o segundo, R$ 2 milhões, destina-se à construção das redes de água dos bairros Doutor Fábio e Altos da Serra.

Em 2004, somente três projetos mato-grossenses foram aprovados na Funasa para Mato Grosso, todos destinando recursos para pequenos municípios do interior. As grandes cidades não conseguiram levantar verbas nas linhas especiais de atenção básica ou prevenção às doenças como malária, chagas e melhorias das condições habitacionais.

Daí, conforme o coordenador da Funasa-MT, Jossy Soares, a importância de mostrar aos administradores municipais os critérios e procedimentos de elaboração de convênios e repasses de recursos. Em todos eles, lembra Soares, o município tem que entrar com uma contrapartida financeira e ser parceiro no governo federal na execução do projeto e gestão dos recursos.




Fonte: Diário de Cuiabá

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