Delegado diz que prisão de caçador esclarece assassinato de ambientalista no Rio

Rio - A Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro anunciou na manhã desta sexta-feira que considera esclarecido o caso do assassinato do ambientalista Dionísio Júlio Ribeiro Filho. De acordo com o delegado Rômulo Vieira, titular da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, Leonardo de Carvalho Marques, de 21 anos, seria o único responsável pelao crime.

O acusado foi preso no fim da noite de ontem, na mata da Reserva Biológica do Tinguá, em Nova Iguaçu – onde Dionísio foi morto na noite dessa terça-feira. Ele é caçador de animais silvestres e teria confessado o crime. Com Leonardo, foi encontrada uma espingarda calibre 28, que seria a arma usada para matar o ambientalista.

Segundo o delegado, as investigações continuarão, apesar de o caso estar esclarecido. Isso porque poderiam surgir indícios da participação de outras pessoas no homicídio. Rômulo Vieira descartou a participação de José Reis de Medeiros, de 40 anos, detido anteontem com base em informações do Disque-Denúncia. O secretário de Segurança Pública, Marcelo Itagiba, dará uma entrevista às 11h, no prédio da secretaria, para falar sobre a prisão de Leonardo.