Delegado de Primavera pede “Reconstituição” de chacina

O delegado de Primavera do Leste, Jesset de Lima, deve realizar ainda essa semana uma simulação da chacina ocorrida no domingo à tarde em um conjunto de kitinetes, quando três pessoas morreram e duas ficaram feridas em decorrência de uma discussão motivada pelo alto volume de um aparelho de som.

De acordo com ele, a “reconstituição do crime” (através de simulação com atores) será fundamental para esclarecer alguns pontos que ainda estão confusos, como a morte de Maurílio Vinhas, 58 anos, atingido por um tiro na testa. O acusado e réu confesso, Vilmar Ferreira Malta, 54 anos, afirmou que não tinha a intenção de matá-lo e que o tiro que o atingiu era direcionado ao adolescente Kleber Pereira, 16 anos, que teria partido em sua direção com um facão.

Além de Kleber e Maurílio, Luzineth Guimarães, 46 anos, também morreu no local, vítima dos tiros disparados por Vilmar. Outras duas pessoas também foram atingidas pelos disparos e continuam internadas na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Regional de Rondonópolis. São elas: Rosimeire Pereira, que é mãe de Kleber e com quem a discussão sobre o volume do som teve início, e Elisângela dos Santos, 22 anos.

Ontem, o delegado começou ouvir as testemunhas, que estão tendo seus nomes preservados. Mas ele adiantou que serão ouvidas várias pessoas com a intenção de colher o maior volume de informações. Pela manhã, o delegado levou o acusado até o local do crime para colher mais detalhes sobre o triplo homicídio.