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Quinta - 24 de Fevereiro de 2005 às 17:10
Por: Cristiane Ribeiro

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Rio - A Síntese dos Indicadores Sociais 2003, divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), traz um retrato social e demográfico do Brasil naquele ano e faz comparações com dados de 10 anos atrás. Os maiores avanços foram na educação, com o analfabetismo caindo quase 30% e a taxa de escolarização de crianças entre 7 e 14 anos aumentando na mesma proporção, na última década. O presidente do Instituto, Eduardo Nunes Pereira, ressaltou também a redução do número de casos de trabalho infantil.

"O número de crianças e adolescentes inseridos no mercado de trabalho ainda é muito elevado. Em 2003, eram 5,1 milhões, mas é um número muito menor do que o era há 10 anos atrás", disse Eduardo Nunes.

Segundo ele, o estudo também enfatiza a influência da evolução demográfica no mercado de trabalho, no sentido de que a população está ficando mais velha, e também em relação ao aumento do número de pessoas disputando uma vaga para emprego. Quanto à mulher, Nunes disse que a diferença salarial em relação aos homens não significa uma discriminação, mas uma acomodação. "Os homens estão há mais tempo no mercado de trabalho e, com a substituição por empregados mais novos, mesmo que não fosse pelas mulheres, os salários pagos são normalmente inferiores", explicou Nunes.

Para ele, outro destaque importante da pesquisa é a constatação de que os casos de morte violenta, seja por crimes ou acidentes de trânsito, continuam a aumentar entre os jovens, principalmente homens. A mortalidade masculina de jovens no grupo de 20 a 24 anos chega a ser 10 vezes maior do que a feminina.





Fonte: Agência Brasil

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