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Policia MT
Sábado - 17 de Novembro de 2012 às 10:37
Por: Welington Sabino

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João Vieira
Assassino Carlos Henrique Costa de Carvalho está preso e não confessou os crimes oficialmente
Assassino Carlos Henrique Costa de Carvalho está preso e não confessou os crimes oficialmente

Um vídeo que mostra parte da movimentação do assassino confesso Carlos Henrique Costa de Carvalho,25, no dia em que matou a professora Admárcia Mônica da Silva Alves, 44, e o neto Ryan Alves Camargo, 4, já está em poder da Polícia Civil e deverá contribuir na investigação e até ajudar em uma possível condenação futura. O vídeo, gravado na rua São Cristóvão, local onde Admárcia foi morta a facadas e queimada dentro de casa, já está em poder de uma equipe de perícia técnica que após analisar as imagens deverá encaminhar a filmagem para ser anexada aos autos, caso o Judiário aceitar o pedido para juntar a prova ao processo.

O advogado da família das vítimas, Claudino Aleixo Júnior, ainda não assistiu ao vídeo, mas diz ter a certeza que as filmagens devem ajudar, pois servirão como prova cabal no processo contra o acusado já indiciado por duplo homicídio triplamente qualificado. Para o delegado da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Antônio Sperandio, que concluiu as investigações na última quarta-feira (14), as execuções foram cometidas por motivo torpe, meio cruel e sem possibilidade de defesa das vítimas.

Aleixo Júnior explica que o inquérito já foi enviado ao Ministério Público Estadual (MPE) que por sua vez, terá um prazo de 5 dias para oferecer a denúncia contra o técnico de informática Carlos Henrique Costa de Carvalho, que foi preso em flagrante no mesmo em que matou o ex-enteado e a ex-sogra. Ele está preso na Penitenciária Central do Estado (PCE).

O prazo para oferecimento da denúncia venceria na próxima segunda-feira (19), mas em virtude do feriado da próxima terça-feira (20) Consciência Negra e ponto facultativo na segunda-feira em boa parte dos órgãos públicos, esse prazo deverá ser estendido até quarta-feira (21). Aleixo explicou ao Gazeta Digital que as imagens foram conseguidas logo no início das investigações, mas precisam ser periciadas para só depois ser analisada a possibilidade de ser usada como prova oficial junto aos autos, que poderá ajudar na condenação do acusado, que provavelmente será pronunciado para ir à júri popular pelo duplo homicídio.

As motivações para as mortes, não foram totalmente esclarecidas, uma vez que o assassino se negou a prestar qualquer esclarecimento dizendo que só se manifestará em juízo. Antes porém, em conversas informais com policiais quando foi preso Carlos contou detalhes das 2 execuções. Disse que atingiu Admárcia com duas facadas, com golpes no coração e no corpo. Em seguida, jogou álcool no rosto dela e ateou fogo, cena presenciada por Ryan. Enquanto narrava os fatos, não demonstrou qualquer sinal de arrependimento. Em seguida, ele pegou a criança e a levou para a ponte Júlio Müller, que liga Cuiabá a Várzea Grande, retirou a roupa de Ryan e o jogou na água. A hipótese mais provável é que as 2 execuções foram cometidas por vingança, porque duas semanas antes a filha de Admárcia e mãe de Ryan, Thassya da Silva Alves, 24, havia terminado o relacionamento com o suspeito.





Fonte: DO GD

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