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Sábado - 19 de Fevereiro de 2005 às 16:03
Por: Alexandra Penhalver e Juliana

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São Paulo - Foi celebrada esta tarde, na Catedral da Sé, no Centro de São Paulo, a missa de 7º dia pela morte da irmã Dorothy Stang, assassinada no Pará. Além da missionária, a missa também marca os seis meses do massacre contra moradores de rua no Centro de São Paulo.

"Justiça e punição para os criminosos que assassinaram no Pará a missionária Dorothy Stang". Este foi o apelo do arcebispo metropolitano de São Paulo, d. Cláudio Hummes, durante o sermão. "Que todos esses crimes sejam apurados. Clamamos, exigimos isso do governo para que seja feita a demonstração de que podemos construir um Brasil humano", afirmou d. Cláudio.

Acompanharam o ato realizado ao meio-dia a pedido da presidência nacional do PT, onde estiveram presentes o presidente nacional do PT José Genoino, que chegou com 20 minutos de atraso, o senador Eduardo Suplicy (PT) e cerca de mil pessoas.

Segundo a Polícia Militar, antes da missa, cerca de 30 pessoas participaram de um ato público contra a violência na escadaria da Sé. A manifestação, comandada pelo padre Júlio Lancelotti, protestava contra a não resolução dos assassinatos de sete moradores de rua no centro da capital em agosto do ano passado. Os moradores de rua pediram trabalho e moradia e providências para o esclarecimento das mortes.

O massacre, que aconteceu entre os dias 19 e 22 de agosto, completa seis meses hoje. Dois policiais militares e um segurança particular estão presos acusados de envolvimento nas mortes, além de tráfico de drogas, formação de quadrilha e corrupção.

A missa lembrou ainda o seqüestro do engenheiro mineiro João José de Vasconcelos Júnior, que está desaparecido há um mês no Iraque.





Fonte: Agência Estado

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