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Repórter News - reporternews.com.br
Polícia Brasil
Terça - 15 de Fevereiro de 2005 às 07:10
Por: José San Martins

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Duas pessoas foram presas no domingo (13) por portarem carteira nacional de habilitação (CNH) falsa, crime previsto no artigo 304 do Código Penal. Por volta das 18h, o moto-taxista Ivo de Souza, de 42 anos, foi detido numa barreira da Polícia Militar na avenida Archimedes Pereira Lima (estrada do Moinho).

Souza pilotava uma motocicleta Yamaha YBR 125, roxa, placa JZF-8204 e durante a abordagem entregou uma carteira de motorista aos policiais. Ao checar o documento via Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) verificou-se tratar de documento falso. O suspeito foi conduzido à delegacia e o veículo ao pátio do Detran.

Xerox – Na rodovia MT-407, trevo do município de Santo Antônio de Leverger, foi detida a comerciante Elismar Cândido Palácio, 27, que estava no Fiat Strada, cinza, placa KAT-4808. Solicitada a carteira de motorista, ela entregou aos policiais um documento que parecia ter sido copiado em máquina de xerox colorida.

Ao ser perguntada sobre a origem da CNH, Palácio relatou aos PMs que havia sido confeccionada por um despachante do bairro Pedra 90. Ela afirmou não se lembrar do nome do profissional. Os militares a conduziram à Central de Flagrantes.

Em seu depoimento a comerciante relatou que a carteira foi feita no ano de 1996, por um homem que chegou em seu estabelecimento e se apresentou como “Jean”. Ele disse que estava montando uma escolinha de trânsito no Pedra 90.

A suspeita garante ter feito dois testes de direção com Jean e um exame psicotécnico. Ela teria pegado a carteira após 25 dias. Jean, que na época cobrou dois salários mínimos pelo serviço, foi visto por ela três meses depois e desaparecera do bairro.

Quadrilha – Recentemente a Delegacia de Roubos e Furtos (Derf) prendeu o motorista Roberto Soares Pereira, de 49 anos, e outros dois comparsas. Com eles foram aprendidas 35 CNHs furtadas. Apura-se se ele integraria uma quadrilha de falsificadores que atua na capital. As carteiras originais são adulteradas e os nomes dos verdadeiros donos substituídos pelos dos compradores do documento falso, que custa até R$ 800.




Fonte: A Gazeta

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