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Polícia Brasil
Segunda - 14 de Fevereiro de 2005 às 05:28
Por: Ricardo Valota

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São Paulo - Três homens suspeitos pelo assassinato do corretor de seguros, Kamel Michael Sacco, de 53 anos, foram detidos, às 21h15 de ontem, após passarem pelo pedágio localizado no km 33 da Rodovia Castelo Branco, em Itapevi, na Grande São Paulo. O corretor havia sido executado, com um tiro na cabeça, 45 minutos antes no Largo do Pari, região centro-norte da Capital paulista.

Segundo testemunhas, o carro do corretor, um Volkswagen Fox prata, foi fechado por um veículo escuro, um dos ocupantes desceu armado e atirou contra a cabeça de Kamel. A vítima ainda foi levada ao pronto-socorro Santana, onde morreu.

Sem saber do homicídio na Capital, a equipe do sargento Granzoto, do Tático Ostensivo Rodoviário (TOR), prefixo 04405, que fazia patrulhamento na Castelo Branco, suspeitou de um Vectra preto ocupado por três homens.

O veículo, de placas CPP 2594/SP, foi parado. Os policiais verificaram que o pára-choque dianteiro do Vectra estava batido e com marca de tinta cor prata. Com o trio, os policiais encontraram uma folha de cheque, assinada, no valor de R$ 420,00, pertencente ao corretor de seguros.

Segundo o sargento, o Vectra parado na rodovia é um dublê, com placas frias pertencentes a outro Vectra idêntico. Pelo número do chassi, os policiais descobriram que o veículo havia sido roubado na região de Vila Diva, na zona leste da Capital.

Anderson Simão Valim e Ednaldo Mendes Ferreira, ambos de 30 anos, e José Pereira de Souza Jr., de 26 anos, foram encaminhados à Delegacia de Itapevi e indiciados pelo delegado Fabrício Lopes Palarini, por receptação e uso de documento falso, pois os documentos do Vectra haviam eram falsificados.

A viúva da vítima disse aos policiais que José Pereira e Souza Jr. é ex-funcionário do corretor e que deve muito dinheiro ao marido dela. No sábado, o corretor iria se encontrar com o rapaz no Largo do Pari, mas não foi ao encontro. Ontem, ocorreu o assassinato, coincidentemente no mesmo local.

Com essas evidências, apesar de nenhuma arma ter sido encontrada, os três detidos poderão ser indiciados por homicídio. Segundo a polícia, na ficha criminal de Anderson já havia um indiciamento por homicídio, e na de Ednaldo, prisões por furto e formação de quadrilha.




Fonte: Agência Estado

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