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Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Sexta - 07 de Janeiro de 2005 às 07:38

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O piloto de avião Eduardo Charbel, preso em outubro de 2001 com 448 quilos de cocaína em Mato Grosso, foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) de Mato Grosso do Sul junto com mais 12 integrantes de uma quadrilha de narcotraficantes de com atuação no Brasil, Paraguai, Bolívia e Peru. Além de Eduardo, mais dois integrantes do bando estão presos: Vandeir de Souza Domingos e Jorge Raffat Toumani – ambos em Campo Grande. Eduardo está na Penitenciária Regional de Pascoal Ramos.

Segundo o MPF, há a suspeita de que a ação do grupo tenha extensão em Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná e Amazonas, com concentração no Paraguai e em Ponta Porã (MS).

Dois colombianos - Miguel Herrera Garcia e Jesus Humberto Garcia – foram intimados pelo juiz federal de Ponta Porã, Odilon de Oliveira, e estão considerados foragidos. Além deles, o brasileiro “Carlinhos Jacaré”, com localização indefinida, tiveram dez dias, a partir da intimação, para comparecerem à Justiça e exibirem a defesa preliminar, algo que não fizeram.

Conforme o MPF, os chefes da quadrilha seriam Luiz Carlos da Rocha e Jorge Raffat Toumani. A Justiça federal já emitiu carta rogatória ao Paraguai para intimar Nélio Alves de Oliveira, preso em Assunção e suspeito de fazer parte da quadrilha. Já Orlando da Silva Domingos responde processo em liberdade.

Eduardo foi preso em agosto do ano passado na cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero, na fronteira com o Brasil, e transferido para Cuiabá. Acusado de tráfico de drogas, ele foi flagrado em outubro de 2001 em uma fazenda no município de Tapurah, a 414 quilômetros de Cuiabá, por agentes da Polícia Federal.

Na época da apreensão da droga, segundo a PF, o piloto e outros três homens estavam abastecendo o bimotor para transportar a droga para São Paulo, quando foram descobertos. Houve tiroteio. Somente Eduardo foi capturado. Conforme a PF, a droga teria vindo da Colômbia. Ele disse à polícia que teria negociado a viagem com “Jacaré”.

Dois meses depois, ele foi beneficiado pelo “conflito de competência” – a Justiça não sabia se o crime cometido era da esfera federal ou estadual e acabou solto. Mas no início de 2002, a prisão preventiva foi decretada pela Justiça Federal.

Em 1985 o piloto respondeu a um inquérito em São Paulo por transporte de drogas e foi condenado a quatro anos de prisão. Porém só esteve detido por cerca de dois anos.




Fonte: Diário de Cuiabá

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