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Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Quarta - 05 de Janeiro de 2005 às 13:28
Por: José Ribamar Trindade

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Quatro presos estavam marcados para morrer dentro da Unidade Prisional de Pascoal Ramos (penitenciária) na tarde do último domingo (2). Mortes, segundo uma fonte de dentro da casa de reclusão, encomendadas pelos latrocidas – bandidos que matam e roubam -, Sandro da Silva Rabelo, o “Sandro Louco”, Vanildo Marques do Nsascimento, o “Vavá”, Maurício Domingos da Cruz, o “Raposão”, e Márcio Lemes de Lima, o “Marcinho PCC”. Apenas o assaltante de banco e traficante Pedro Raimundo de Oliveira, o “Pedrinho”, de 39 anos, que já esteve preso no Presídio de Segurança Máxima Presidente Venceslau, em São Paulo, onde hoje está o mega-traficante Luiz Fernando da Costa, o “Fernandinho Beira Mar” foi executado.

Os outros três conseguiram uma transferência rápida e foram para outro raio. Antes todos estavam no Raio-1, onde “Pedrinho” foi executado com dezenas de golpes de chuços – armas artesanais feitas pelos presos -, e pancadas na cabeça conta a parede das celas.

Os três que foram transferidos, segundo a reportagem do site 24 Horas News apurou, já haviam aderido a liderança, até então virtual de “Pedrinho”, que iniciava um movimento para assumir a liderança dos quatro raios da Penitenciária de Pascoal Ramos, passando a ser o “Poderoso Chefão” da Penitenciária de Pascoal Ramos.

Sabendo que “Pedrinho” seria um líder nato devido ter uma ficha criminal mais longa e mais respeitada, com grandes assaltos a bancos em dezenas de cidades brasileiras, inclusive envolvido com o tráfico de drogas, “Sandro Louco” e sus principais braços direitos não aceitaram a sitaução.

Ainda segundo a reportagem apurou, “Pedrinho” não quis ser transferido do Raio-1, justamente porque na tarde do último domingo havia sido acertada uma reunião entre os principais bandidos, apontados como os mais perigosos da Penitenciária de Pascoal Ramos. “Pedrinho” iria ficar pela primeira vez depois de sua chega à penitenciária no final de outubro do ano passado, cara a cara com “Sandro Louco” e seus comparsas.

Conclusão: a reunião não chegou a acontecer porque “Pedrinho” foi assassinado, pelo menos uma hora antes. Apesar de estar com uma arma de fogo, “Sandro Louco” temia o encontro porque sabia que o rival também estava com mais armas. As armas usadas durante a última rebelião, podem justamente as que estavam em poder de “Pedrinho”, que aumentaram o potencial bélico da quadrilha de “Sandro Louco”




Fonte: 24 Horas News

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URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/361301/visualizar/