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Agronegócios
Terça - 04 de Janeiro de 2005 às 10:05
Por: Lígia Tiemi Saito

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De acordo com o superintendente da Conab em Mato Grosso, Ovídio Miranda, o leilão de PEP, além de garantir pagamento do preço mínimo ao produtor, funciona como instrumento para reequilibrar o preço de mercado do produto, abastecer regiões necessitadas e gerar espaço para armazenagem da nova safra. "No Estado o problema é mais grave. Em casos de ofertas boas em todo o país, Mato Grosso é o último a vender por causa do alto valor do frete", salienta. Miranda considera satisfatório o valor do prêmio pago pelo governo. Diferentemente dos leilões convencionais, no PEP o que se leiloa é o direito ao prêmio para levar o produto. O comprador paga ao produtor o valor da mercadoria obtida e, em troca, recebe do governo federal recursos para custear o frete. "Quanto mais centralizado estiver o produto, como no caso de Mato Grosso, maior é o prêmio", destaca Miranda. O último leilão de PEP para algodão ocorreu em 21 de dezembro. Na ocasião, foram leiloadas 10,5 mil toneladas de algodão. A operação teve prêmio de abertura de R$ 6,30 por arroba (R$ 0,42 por quilo) e negociou 66,68% da oferta. A previsão da Conab é que os leilões continuem durante todo o mês de janeiro.(LTS)




Fonte: A Gazeta

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