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Acordo define retomada das obras de barragem no rio Coluene
As obras para a construção de uma barragem no rio Coluene, um dos principais afluentes do Xingu, vão ser retomadas nos próximos dias. A decisão saiu depois de um acordo feito entre representantes de 14 etnias indígenas do Parque Nacional do Xingu, do Governo do Estado e da empresa responsável pela construção da usina hidrelétrica, a Pequena Central Hidrelétrica (PCH) II, hoje.
A empresa interrompeu as obras depois de uma determinação do governador. Numa visita à região, Blairo Maggi foi informado pelos representantes indígenas que na área poderia ter nascido o Kuarup (ritual dos grupos indígenas xinguanos para homenagear os mortos), e por isso poderia ser considerado um local sagrado.
Uma comissão composta pela Funai, Fema e a PCH II elaborou um laudo antropológico sobre a região que constatou que a área sagrada fica nove hectares abaixo do local da barragem. A área é particular, mas será comprada pela empresa e doada aos índios para o desenvolvimento de atividades do Instituto Etno-ambiental. A organização não-governamental está em fase de criação e será coordenada pelo cacique Aritana, da etnia Yawalapiti.
O acordo também determinou a construção de um Centro de Treinamento para os índios dentro do Parque Nacional do Xingu, por meio de uma parceria entre a PCH II e o Estado. O local exato do centro será definido pelos povos indígenas que vivem no parque.
A empresa interrompeu as obras depois de uma determinação do governador. Numa visita à região, Blairo Maggi foi informado pelos representantes indígenas que na área poderia ter nascido o Kuarup (ritual dos grupos indígenas xinguanos para homenagear os mortos), e por isso poderia ser considerado um local sagrado.
Uma comissão composta pela Funai, Fema e a PCH II elaborou um laudo antropológico sobre a região que constatou que a área sagrada fica nove hectares abaixo do local da barragem. A área é particular, mas será comprada pela empresa e doada aos índios para o desenvolvimento de atividades do Instituto Etno-ambiental. A organização não-governamental está em fase de criação e será coordenada pelo cacique Aritana, da etnia Yawalapiti.
O acordo também determinou a construção de um Centro de Treinamento para os índios dentro do Parque Nacional do Xingu, por meio de uma parceria entre a PCH II e o Estado. O local exato do centro será definido pelos povos indígenas que vivem no parque.
Fonte:
RMT Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/362973/visualizar/
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