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Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Quarta - 22 de Dezembro de 2004 às 11:14

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As estatísticas divulgadas pelo IBGE revelaram que a maioria das mulheres brasileiras tem seus filhos em idades entre 20 e 29 anos. A taxa de concentração fica na faixa das mulheres com idade entre 20 e 24. Mas outros dados vêm preocupando as autoridades: são os que indicam o crescimento da proporção de mães menores de 20 anos.

Em 1993 o índice era de 17,3% no total de nascimentos cujas mães era adolescentes. Em 2003 passou para 20,8%, num aumento de 16,8%. As jovens mães com idade até 19 anos situam-se entre as classes menos favorecidas economicamente. Nesse ranking, a Região Centro-Oeste, com 22,7%, ocupa a terceira posição, antecedida pela região Norte (25,%) e Nordeste (23,3%).

Mato Grosso ocupa a sétima posição, com um índice de 25,2%. Tocantins (28,3%), Pará (26,5%) e Acre (26,2%), são os Estados onde proporcionalmente é maior o número de mães adolescentes. Os dois menores índices ficam com São Paulo (17,4%) e o Distrito Federal (16,8%).

MORTES – Em 2003, a proporção de óbitos violentos no país foi de 15,7% para os homens e de 4,1% para as mulheres. Isso significa que a mortalidade masculina por causas violentas é quase quatro vezes superior à feminina. Em relação a 1993, houve aumento relativo de 13,7% na participação dos óbitos violentos masculinos em relação ao total de óbitos desse sexo, enquanto os percentuais de óbitos femininos mantiveram-se estáveis. A região Centro-Oeste apresenta as maiores incidências. Enquanto os índices cresceram entre os homens – em 2002 foi de 19,5% e em 2003 passou para 19,7% - observa-se que os óbitos entre as mulheres em função da violência vêm caindo. Em 1996 era de 9%, caiu para 6,3% em 2002 e no ano passado ficou em 6%.

Quanto aos óbitos de menores de 1 ano, verificou-se que a subnotificação em cartórios, para o país como um todo, era bastante elevada (48%).




Fonte: Diário de Cuiabá

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