Vítimas de agressões têm abrigo em "lar" provisório

Vão para o Lar da Criança meninos e meninas com menos de 12 anos vítimas de violência doméstica, negligência ou abandono. O encaminhamento é feito pelos conselhos tutelares, SOS Criança e juizados de infância e adolescência. Entre janeiro e novembro deste ano, 95 crianças foram recebidas no local. "A maior parte é vítima de violência doméstica", conta a gerente da casa assistencial, Amábile Leite Coimbra.

A rotatividade é grande, segundo ela. Este ano, duas foram adotadas, 75 reintegradas aos pais e seis a outros familiares. Atualmente, 52 residem na casa assistencial, das quais 29 são de Cuiabá e estão com resoluções encaminhadas pela promotoria e juizados da Capital, segundo Amábile. Já entre as 23 de Várzea Grande, seis estão com processos paralisados e com urgência para resolvê-los. São dez meninas e 21 garotos que possuem entre 5 e 12 anos. Outras dez crianças possuem entre dois e quatro anos e, no berçário, há mais 11 bebês.

A promotora da Infância e Adolescência de Várzea Grande, Silvana Viana, está de férias e o promotor substituto, Alexandre Guedes, afirmou que não pode avaliar neste momento o que pode estar ocorrendo.