Final de semana começa com três assassinatos e a localização de um corpo

Três pessoas foram assassinadas nas últimas 24 horas na Grande Cuiabá. Duas deles foram trucidadas com dezenas de golpes de chuços e pancadas com barras de cimento na cabeça dentro da Unidade Prisional de Pascoal Ramos (penitenciária). A Polícia ainda localizou um corpo em decomposição às 20 horas de ontem

FACADAS - Um homem ainda sem identificação pois não possuía documentos, foi encontrado morto em um matagal na entrada do bairro Bela Vista, nos fundo do Shopping Pantanal, área central de Cuiabá.

O desconhecido foi morto a facadas há mais de uma semana e continua na câmara fria do Instituto Médico Legal (IML) como Não Identificado (NI).

Hoje pela manhã, a Polícia localizou o corpo de Antonio Carlos Alves do Nascimento, de 27 anos, morto a pauladas nesta madrugada no Jardim das Oliveiras, no Grande Cristo Rei, em Várzea Grande (Grande Cuiabá). Alves sofreu diversas fraturas, principalmente esmagamento de crânio.

O corpo da vítima está sendo removido neste momento para o Instituto Médico Legal (IML), para necropsia. Investigadores da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP), no entanto, vão continuam no local fazendo levantamentos e buscas na tentativa de identificar e prende o matador, ou matadores.

VIOLÊNCIA - Dois presos foram mortos na tarde de ontem na Unidade Prisional do Pascoal Ramos (penitenciária) - Marcelo Jesus Martins e João Pereira da Rocha. Os dois presos provisórios vieram dias atrás de Cáceres (Oeste, a 220 km de Cuiabá), fgoram executados com dezenas de golpes de chuços (arma artesanal), chutes e pancadas com a cabeças no solo e nas paredes.

O motivo do crime: o Código interno que reina dentro das cadeias. Os dois homens cometeram violência sexual recentemente contra uma menina de menos de três anos em Cáceres. Ao tomarem conhecimento disso, os presos do Raio-1 do Pascoal Ramos se rebelaram e promoveram um verdadeiro massacre contra os dois. Ficou sangue espalhado pelas paredes e grades das celas.

Investigadores da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá foram à penitenciária apurar os assassinatos começaram imediatamente as investigações logo após a liberação dos corpos.