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Sexta - 10 de Dezembro de 2004 às 08:13
Por: Alex Fama

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A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), maior instituição pública do Estado, está fazendo 34 anos. Muitas são as comemorações e também as reclamações, em todos os seguimentos. Os problemas mais citado são o sucateamento da instituição e a falta de recursos humanos e financeiros.

A UFMT tem mais de 15 mil alunos matriculados na graduação e mais de 2 mil na pós-graduação. Cerca de 1,5 mil técnicos-administrativos e 940 professores efetivos, além de 220 substitutos, nos quatro campi, Cuiabá, Rondonópolis, Sinop e Médio Araguaia. A instituição tem um orçamento de R$ 170 milhões anualmente repassados pelo governo federal. Mas que, de acordo com vice-reitor da UFMT, Elias Alves de Andrade, são suficientes somente para o pagamento dos servidores e o custeio de serviços essenciais. Os recursos para reformas e melhorias física e estrutural do campus advém de parcerias.

O setor mais atingindo é o dos técnicos-administrativos, que tem aproximadamente um déficit de 300 servidores. O déficit de professores também chega a mais de 200, situação esta que deve ser amenizada. Segundo o vice-reitor, o governo Lula já acenou para um concurso para professores e que a UFMT deverá abrir cerca de 130 vagas.

Os professores também têm poucos motivos para festejar. Segundo o presidente da Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat), Carlos Alberto Eilert, depois da década de 90 só houve detrimento de todas as universidades e a perca de muitos benefícios que os servidores tinham. "A diferença da educação daquela década para hoje é que ela foi tratada como uma mercadoria. Hoje em dia temos apenas uma condição mínima para o funcionamento", disse.

No entanto, nem tudo são dificuldades. A universidade tem a intensão de aumentar as vagas oferecidas. "Basta que na reforma universitária se aprove a autonomia das federais", afirmou Elias.




Fonte: A Gazeta

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