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Agronegócios
Sábado - 04 de Dezembro de 2004 às 11:55

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A lavoura que foi implantada nas proximidades da Estação de Captação, Tratamento e Distribuição de Água – ETA – de Tangará da Serra, não oferece riscos ao complexo. A garantia é do consultor e engenheiro agrônomo Décio Elói Siebert, responsável pelo projeto da lavoura em questão.

Segundo Siebert, a lavoura localizada às margens do Anel Viário, nas proximidades da confluência com a MT-358, conta com curvas de nível que impedem o escoamento de águas pluviais que eventualmente contenham resíduos de agro-químicos aplicados na soja cultivada no local. O agrônomo declarou que tem acompanhado a lavoura e descartou qualquer possibilidade de rompimento das curvas de nível em função das últimas chuvas. “Todos os critérios técnicos foram observados e não há rompimento ou qualquer outro problema nas curvas de nível”, assegurou.

Outro detalhe lembrado por Décio Siebert é que a área efetiva da lavoura está a 300 metros, em média, da represa do Córrego Queima-Pé, manancial de onde a ETA capta a água distribuída na cidade. “As normas determinam uma distância mínima de 50 metros, mas aquela lavoura está entre 250 e 300 metros da represa”, disse, lembrando ainda que o projeto foi autorizado pela FEMA – Fundação Estadual do Meio Ambiente.

A referida área, de aproximadamente 20 hectares, será utilizada na parte dinâmica do 8° Encontro de Plantio Direto no Cerrado, evento nacional que será sediado por Tangará da Serra de 28 de junho a 1° de julho de 2005, no Sindicato Rural. Os trabalhos da dinâmica consistem em demonstrações técnicas e orientações práticas aos participantes do evento.

CORREÇÕES – Décio Siebert aproveitou para fazer algumas observações sobre alguns problemas detectados nas imediações da área. Segundo o consultor, o Samae – Sistema Autônomo Municipal de Água e Esgoto – deve providenciar o quanto antes o reflorestamento das margens da represa da ETA. “Este procedimento, que na verdade é um critério a ser seguido, reforça a proteção da represa de onde a água é captada”, comentou.

Siebert também observou que a Prefeitura Municipal precisa, urgente, corrigir o problema das enxurradas oriundas na região da Vila Esmeralda, que escoam em direção à pavimentação do Anel Viário e oferece riscos ao lago da ETA. Segundo ele, em reuniões recentes ficou acordado que a Prefeitura faria a correção do terreno para conter a água das chuvas e/ou desviá-las da ETA.




Fonte: Diário da Serra

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