Agroindústria da mandioca em Sorriso só deve sair do papel em 2006

Embora esteja caminhando a passos lentos a mobilização para a construção de uma agroindústria de mandioca, no assentamento Jonas Pinheiro, em Sorriso, não parou. O projeto está sendo idealizado pela Empaer do município que já encaminhou a OCB (Organização das Cooperativas do Brasil) de Mato Grosso o estatuto para ser aprovado. A idéia é que a agroindústria seja administrada em forma de cooperativismo e os parceleiros é quem farão parte da cooperativa.

Segundo a chefe da Emaper em Sorriso, Vera Lúcia Kunzler, o projeto de implantação está "indo para o papel" e chegar a produção ainda deve levar alguns bons meses. “Assim que aprovado o estatuto será feita a implantação da cooperativa e a partir do ano que vem será feita a elaboração de projetos para estar buscando recursos para que a agroindústria saia do papel. Isso só deve acontecer em 2006”, explicou. “Temos que ser realistas e ter o pé no chão. Não vamos falar que a partir do ano que vem a indústria já esteja funcionando, pois não é um processo tão simples. É um processo a longo prazo”, acrescentou.

O projeto começou a ser desenvolvido há pouco tempo, cerca de 4 meses. Pelo menos, 60, das 216 famílias que vivem no assentamento, devem ser beneficiados com o projeto que tem objetivo de industrializar e agregar valores à produção da mandioca. Vera Lúcia não soube dizer a quantidade de mandioca produzida hoje no assentamento que serve, principalmente, para o sustento das famílias. Com a agroindústria a meta é atender, além do mercado local, outras praças da região.