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Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Quinta - 28 de Outubro de 2004 às 08:04
Por: Fabiana Batista

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A reportagem percorreu ontem algumas ruas da cidade e encontrou muita sujeira em bueiros. A população utiliza o "buraco" das bocas de lobo como lata de lixo. Ontem, a funcionária de edifício próximo a avenida do CPA fazia um serviço que não era seu: varria a boca de lobo localizada no meio da rua. "Se a gente não limpar toda semana, tudo inunda na primeira chuva. Quando isso acontece, a água demora horas para descer", conta o zelador, Joaquim Soares de Souza, que ontem ajudava a funcionária a limpar outras bocas de lobo localizadas na frente ao edifício.

Para o gari Umbelino Gonçalves da Silva, 66, os cestos de lixo deveriam ser colocados mais próximos dos pontos de ônibus. "Acho que as pessoas acham complicado ter que dar cinco ou seis passos para jogar um papel ou copo na lixeira", avalia. Ele é responsável por varrer de segunda-feira a sábado a praça Alencastro, em frente à prefeitura de Cuiabá. "Sempre tem muito o que limpar. Toco de cigarro, copo e garrafa descartáveis e carcaça de coco estão sempre no chão, apesar desta praça ter muitas latas de lixo".

A idéia de implantar cestos de lixo seletivo, ou seja, separando papel, de plástico, vidro e metal também não funciona, segundo Umbelino. "As pessoas colocam tudo misturado. Comida com papel, vidro com plástico", lamenta.

Para o titular da Secretaria de Serviços Urbanos, Adjaime Ramos o que a população precisa entender é que é mais fácil não sujar do que limpar. "Os garis terminam de limpar uma área e, horas depois, a população já começa a sujar novamente", lamenta.




Fonte: A Gazeta

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