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Polícia Brasil
Sexta - 08 de Outubro de 2004 às 15:11

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A Delegacia Fazendária da Polícia Federal (PF) vai ouvir novos suspeitos de envolvimento em irregularidades no Instituto Nacional de Traumato-Ortopedia (Into) denunciado ontem (7) pelo Ministério da Saúde. A Polícia Federal indiciou até agora cinco pessoas.

O porta-voz da Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro, Clóvis Franco Ramos, disse hoje à Agência Brasil que as investigações foram iniciadas em 2003 e acompanharam o processo administrativo aberto pela atual administração do Into. Segundo ele, as investigações irão prosseguir e deverão incluir as empresas que participaram dos processos de licitação “possivelmente fraudados”.

Clóvis Franco revelou que 29 das cerca de 100 empresas que participaram das licitações têm sócios em comum. A Polícia Federal vai apurar se essas pessoas estão envolvidas no esquema de corrupção. “É o que a Polícia Federal pretende concluir: se realmente isso aí configurou um crime ou é apenas um descuido ético”, afirma.

O porta-voz informou ainda que, se de fato as pessoas indiciadas forem julgadas culpadas, elas poderão sofrer condenações de até 12 anos de reclusão. De acordo com ele, a Polícia Federal não vai divulgar as datas dos depoimentos dos envolvidos nas irregularidades para não atrapalhar as investigações.”Novas pessoas serão ouvidas mas nós não pretendemos que isso se torne público. Nomes de pessoas inclusive”, alertou.

O Ministério da Saúde anunciou ontem a demissão de oito funcionários por envolvimento em irregularidades no Into. As demissões foram resultado do trabalho da Comissão de Procedimento Administrativo Disciplinar, instalada em fevereiro de 2003 para apurar denúncias de desvio de recursos da unidade. Segundo o ministro Humberto Costa, as irregularidades podem alcançar R$ 200 milhões.




Fonte: Agência Brasil

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