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Cidades/Geral
Terça - 21 de Setembro de 2004 às 10:45
Por: Gleid Moreira

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A rápida chuva que caiu no final da tarde de ontem, em Cuiabá, pegou de surpresa não só a população, como também os meteorologistas, pois ainda não havia previsão do fim da estiagem pela Defesa Civil. Apesar disso, amenizou o forte calor e a baixa umidade relativa do ar (URA), dos últimos 68 dias, tempo em que o cuiabano ficou sem chuva.

Segundo informações do meteorologista Luiz Alves dos Santos Neto, do Climatempo, de São Paulo, pelo menos até sexta-feira havia previsão de continuidade da estiagem.

Luiz Alves afirmou ainda que a falta de chuva em Cuiabá se deve à massa de ar seco que cobre as regiões sul e leste do estado de Mato Grosso. “Essa massa acaba dificultando a formação de nuvens devido à pressão, pois não há umidade suficiente para a formação de chuvas”, explicou.

A chuva que caiu na tarde de ontem pôs fim a uma seca de mais de dois meses na Grande Cuiabá. A falta de chuva por muito tempo, de acordo com o meteorologista, possibilita as chuvas ácidas.

Afirmou que esta possibilidade não está descartada de acontecer na capital, devido ao tempo de estiagem na região.

A população sofreu exatamente 68 dias com a estiagem. De acordo com o 9° Distrito de Meteorologia de Várzea Grande, a última chuva que caiu na região foi registrada no dia 14 de julho, com 40mm.

Segundo o Distrito de Meteorologia, a chuva contrariou a previsão de que a seca permaneceria nos próximos dias. A medida da chuva foi colhida ontem à noite e será divulgada somente hoje pela manhã.

A Defesa Civil também apresentará na manhã de hoje o boletim informativo para os próximos dias.

Ainda de acordo com as previsões do Climatempo, o dia de hoje será de sol com nebulosidade, sem previsão de chuva para Cuiabá. No período da tarde haverá pancadas de chuva nas regiões oeste e centro-norte do Estado. Nas demais áreas, sol com pouca nebulosidade.

Quanto às tempestades que estão ocorrendo na região norte do Estado, o meteorologista explicou que se deve à pouca instabilidade, devido às nuvens carregadas do sul do Pará que avançam para o norte do Estado.




Fonte: Folha do Estado

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