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Polícia Brasil
Terça - 24 de Agosto de 2004 às 13:49
Por: Marcelo Gutierres

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São Paulo - O chefe da Ouvidoria Geral da Secretaria Especial dos Direitos Humanos (SEDH) da Presidência da República, Pedro Montenegro, acredita que grupos organizados sejam os responsáveis pelas agressões e mortes de moradores de rua, ocorridas na capital paulista. Montenegro está em São Paulo para acompanhar as investigações. Paralelamente, pretende ampliar a discussão de políticas públicas que diminuam os riscos vividos pelos moradores de rua.

“Está claro, na opinião da Secretaria, que se trata ação de grupo organizado. E nós, da Secretaria de Direitos Humanos, entendemos que esse crime não é só um crime contra os moradores de rua – ainda que fosse, já era grave –, mas contra o estado democrático de direito, porque afeta aquilo que temos de mais sagrado em nossa Constituição, que é o princípio da dignidade humana. Precisamos construir alternativas e ampliar a proteção social dos moradores de rua”, disse Montenegro.

O Chefe da Ouvidoria Geral visitou um albergue modelo da cidade de São Paulo, a Oficina Boracéia, na Barra Funda. A seguir, deve se reunir com a direção da seção paulista da Ordem dos Advogados do Brasil e com dirigentes de organizações voltadas para o trabalho com moradores de rua.

Montenegro entende que o serviço deve ser ampliado, melhorado e universalizado. “Precisamos construir alternativas e ampliar a proteção social dos moradores de rua. O governo federal quer ampliar a discussão porque não se trata de um fato isolado. Temos o caso da Candelária e do índio Galdino”, afirmou.




Fonte: Agência Brasil

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