Estatísticas da PM demonstra desarmamento da população

O comandante geral da PM, coronel Victor Hugo Metello de Siqueira, apresentou nesta quinta-feira (08.07), o levantamento realizado pela Polícia Militar de Mato Grosso que revela o gráfico comparativo de armas apreendidas nos anos de 2001, 2002, 2003, e neste primeiro semestre de 2004.

Entre janeiro a dezembro de 2001, os policiais militares retiraram de circulação 692 armas, sendo a maior parte de revólveres. No ano de 2002, foram apreendidas 819, e em 2003, a PM registrou a apreensão de 838 armas. No primeiro semestre de 2004, já resultou na apreensão de 227.

Para o comandante da Polícia Militar, um dos fatores para essa queda são as ações de desarmamento que surtiram efeito. Com o Estatuto do Desarmamento, aprovado pelo Governo Federal, o crime deixou de ser inafiançável e quem for pego com a arma é levado para um presídio, não respondendo mais em liberdade pelo crime.

A PM apreendeu 10 armas nesta primeira semana de julho na grande Cuiabá, sendo o maior número de revólveres. O número é considerado recorde. A maior parte foi com bandidos presos em flagrante de assalto. "Tivemos muitas ocorrências em que a apreensão das armas foi em conseqüência da prisão de suspeitos. Não foi somente o porte ilegal", informou o comandante do Comando Regional - 1, coronel João Batista Vanini.

A maior parte das apreensões foi de revólveres de vários calibres e armas de brinquedo em bairros periféricos. Das pessoas detidas portando armas de fogo, 51% estão na faixa etária de 18 a 30 anos, e 24% são menores de 18 anos. Outros 9% têm de 31 a 40 anos, e 6% acima de 40 anos 6%. Não foram registradas as idades em 12% dos casos de apreensões.

AÇÕES POSITIVAS – ”Com o aumento da nossa capacidade operacional, as respostas à sociedade começam a ficar mais rápidas, e é isso que queremos. Uma polícia ágil e atenta”, enfatizou o comandante geral da PM, coronel Victor Hugo Metello de Siqueira.

O comandante geral garante que a meta da PM é aumentar ainda mais o trabalho preventivo, priorizando ações de desarmamento. "Além das operações urbanas, estamos desenvolvendo operações de desarmamento em áreas de conflitos agrários. Acreditamos que a arma potencializa o crime", esclarece.