PM reforça policiamento na Semana Santa para baixar ainda mais a violência

A Polícia Militar vai reforçar, ainda mais o policiamento durante a Semana Santa, com operações todos os dias a partir de hoje na Grande Cuiabá e pelo interior do Estado. A expectativa da PM é baixar em mais de 50% o número de ocorrências registradas diariamente. Os casos de roubos com invasão de residência, por exemplo, que no ano passado chegaram a registrar até seis por dia, em fevereiro e março deste ano já caíram pela metade. “A violência nos casos de roubos e furtos caíram realmente”, garantiu nesta manhã o delegado Maurio César Bencice, titular da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos (DRRF) de Cuiabá.

A Polícia Militar da era Victor Hugo Metello, segundo o coronel João Batista Vanini, comandante do CR-1 – Comando Regional-1 -, começa a decolar. A PM está reforçando ainda mais o policiamento ostensivo, tanto na área central da Capital, como na periferia, onde ainda existem muitos focos, principalmente de roubos. Uma das táticas usadas pela PM, é a utilização de 500 alunos que estão na Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP).

O COMBATE - Depois dos roubos com invasão de residências e casas comerciais, que também tiveram uma diminuição de mais de 40% nos últimos dois meses, a Polícia Militar, segundo o coronel Vanini, começa a “apertar” os bandidos que não dão sossego a motoristas, cobradores e usuários de ônibus.

O comandante do CR-1 não revelou, mas garantiu que, além do policiamento ostensivo, também vai utilizar o Serviço de Inteligência (SI) da PM para fazer levantamentos e identificar os bandidos que vêm agindo em assaltos a coletivos em Cuiabá. A M já sabe, inclusive, que mais de 95% dos roubos a coletivos são praticados por adolescentes.

A idéias e colocar policiais – sempre em dois - do SI dentro dos coletivos, como simples passageiros, apenas para identificar os bandidos. “Se os policiais sentirem que dá para prender os bandidos, principalmente se eles estiverem armados apenas com faca, estão autorizados, sem causar pânico, para não ferir pessoas inocentes. Caso contrário, vão apenas ficar olhando, se possível fotografar para identificar os ladrões”, comenta Vanini.

FILOSOFIA - “A explicação da diminuição da violência é como o fenômeno do trabalho, sempre bem planejado. Sem exploração do homem em seu dia-a-dia, mas com muita determinação. Essa é a filosofia do comandante geral, coronel Victor Hugo, que quer a PM nas ruas, com moderação, mas com muita visão do que está fazendo. Já mudamos para acabarmos com alguns vícios, mas ainda estamos na luta para melhorar ainda mais”, pondera Vanini.

Quanto a questão dos sobes e descem dos números de crimes de homicídio, o coronel Vanini firma que a PM não trabalha apenas para evitar que aconteçam assassinatos, até porque, segundo o comandante do CR-1, esse tipo de crime é outro fenômeno que não tem dia, muito menos hora para acontecer. “Quem afirmar que vai acabar ou diminuir com os crimes contra a vida está mentindo, ou no mínimo esta sendo hipócrita. ”, detona Vanini.

O comandante do CR-1 conclui: “Quem é que tem poder de adivinhar quando vai acontecer um crime, principalmente uma morte encomendada, ou um marido mata a esposa?. Pode até nãoi ser impossível, mas é muito difícil se prever. Podemos sim, fazer um policiamento ostensivo, e evitar assaltos, que podem levar os bandidos armados a atirarem contra alguém e o assalto virar um latrocínio - roubo seguido de morte -, uma de nossas maiores preocupações. Isso nós temos feito, dia-a-dia, prendemos bandidos e tirando de circulação armas que estavam em poder deles”, conclui o coronel Vanini.