Repórter News - reporternews.com.br
Politica MT
Quarta - 22 de Janeiro de 2014 às 11:27

    Imprimir


O senador Pedro Taques (PDT) deve dar preferência aos antigos aliados – PSB e PPS - na hora de escolher o candidato a vice-governador de sua chapa. Enquanto isso, o PSDB corre por fora e tem o ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Marino Franz, como seu principal nome para a disputa. 

A provável chapa de Taques já conta com quatro nomes para a vaga de vice. Só pelo PSB são contatos a vice-presidente da legenda, deputada estadual Luciane Bezerra, e o ex-prefeito de Rondonópolis, Adilton Sachetti. 

Já o PPS, do prefeito de Rondonópolis, Percival Muniz, apostas todas as fichas na primeira-dama da cidade, Ana Carla Muniz. Percival, aliás, tem cobrado mais espaço para sua sigla na majoritária. 

O PSDB, por sua vez, que prepara um plano de crescimento no Estado aproveitando o pleito deste ano, conta apenas com Marino Franz. Ele, no entanto, teria a vantagem de representar o setor do agronegócio. 

Acontece que a cúpula pedetista já admite que Taques daria preferência a alguém do interior do Estado e que seja ligada ao setor, que corresponde a 70% do PIB do Estado. 

O próprio Marino nega interesse em disputar o cargo, sob o argumento de que enfrenta problemas pessoais. Reconhece, apesar disso, que é cotado e atribui o assedio ao fato de ser presidente da segunda maior empresa de agronegócio do Estado, a Friagril. 

Luciane, todavia, é vista como uma vice coerente, diante de seu posicionamento na Assembleia Legislativa. A socialista assumiu o mandado em 2011 como oposição à mesa diretora, então comandada pelo deputado José Riva (PSD), com quem Taques nutre certas diferenças. 

A parlamentar também fez oposição ferrenha ao governador Silval Barbosa (PMDB). Uma das principais ações de seu mandato foi articular a derrubada do veto ao projeto de lei que diminuiu a base de contribuição do Fethab. Também atuou na CPI do MT Saúde e fez um relatório pedindo a prisão de 16 pessoas ligadas à gestão do plano. 

Nos bastidores, entretanto, a ida de Adilton Sachetti para o PSB é vista justamente como uma sinalização de que ele deve ser o candidato a vice-governador. Além disso, o ex-republicano é ligado ao grupo do senador Blairo Maggi (PR), o que significaria que não sofreria resistência por parte do PR, que ensaia se unir ao grupo. 

Já Percival tenta emplacar sua esposa como condição primaria para conceder apoio à chapa do pedetista. A indicação de Ana Carla seria por causa de uma “dívida de honra” que Taques teria com prefeito. Isso porque em 2010 o socialista abriu mão da candidatura ao Senado para apoiar o pedetista. (TA)





Fonte: Do Diário de Cuiabá

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/387973/visualizar/