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Quarta - 22 de Janeiro de 2014 às 18:49
Por: Valérya Próspero

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A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) confirmou a existência de edição no vídeo contra o ex-presidente da Câmara de Cuiabá, vereador João Emanuel (PSD). Os técnicos identificaram a exclusão de pelo menos 39 segundos iniciais, mas a instituição garante que isso não representou alteração fraudulenta do conteúdo para compreensão do registro original. “O trecho suprimido corresponde às etapas preliminares aos eventos em análise e em apuração por esta investigação”, diz a Politec.

João Emanuel (PSD), por sua vez, devido às alterações, desqualifica o material existente contra ele e afirma que não tem legalidade como prova. “É considerado nulo, ilícito, armado. O próprio autor do vídeo, Wilton Brandi, já declarou em depoimento que o vídeo foi editado, que foi feito trucagens e hiperlink na edição do material”, afirma em nota. Para o vereador, as modificações devem resultar em anulação de possível quebra de decoro, em andamento no Legislativo.

O pedido para que a Politec realizasse laudo técnico foi feito pelo Ministério Público. Como a perícia confirmou a veracidade do vídeo, a tendência é que o Gaeco continue considerando o matéria como prova contra o parlamentar, acusado de ser autor de um esquema de fraude e desvio de dinheiro público.

O vídeo foi encaminhado à Politec em 16 de dezembro de 2013 por conta das declarações feitas pelo vereador à imprensa de que houve edição, montagem/trucagem no material recebido pelo Gaeco com intuito de comprometê-lo politicamente.

De acordo com o resultado do laudo, as análises de coerência perceptiva e contextual bem como sincronismo entre áudio e vídeo indicam a inexistência de qualquer tipo de montagem ou fraude. Já em relação ao exame óptico e acústico, a conclusão foi de que o vídeo é formado por um trecho contínuo, conexo e com coerência entre áudio e vídeo.

Segundo o Gaeco, João Emanuel foi interrogado em dezembro de 2013, ocasião em que se reservou ao direito de permanecer calado e negou-se a fazer o exame grafotécnico que poderia elucidar se a assinatura nos documentos falsos teriam sido feitas pelo vereador.

Os promotores ressaltam que os objetos apreendidos tanto na residência de João Emanuel como na Câmara Municipal estão em fase final de análise

 Pelos mesmos fatos o ex-presidente da Câmara Municipal de Cuiabá responde à uma ação civil pública por ato de improbidade administrativa que tramita na Vara Especializada de Ação Civil Pública e Ação Popular e teve decretado seu afastamento da função de Presidente pela Justiça, o que fez com que renunciasse a esse cargo. (com assessoria)





Fonte: RD News

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