Publicidade
Repórter News - reporternews.com.br
Politica MT
Quinta - 30 de Janeiro de 2014 às 09:40
Por: Ronaldo Pacheco

    Imprimir


A articulação de uma suposta ‘terceira via’ para a disputa do governo de Mato Grosso tende a acelerar as discussões dos principais grupos políticos do Estado. O tratamento dispensado pelo senador José Pedro Taques, pré-candidato a governador pelo PDT, para o DEM e PSDB, nas últimas semanas, desagradou alguns dos principais dirigentes da agremiação.

“Sem dúvida, a ‘terceira via’ é uma alternativa a ser discutida. O jogo está zerado”, afirmou o ex-governador e deputado federal Júlio José de Campos, presidente do DEM, para a reportagem do Olhar Direto. Júlio deixou claro seu desconforto desde que Taques abriu conversações com o presidente do PR, deputado federal Wellington Fagundes, pré-candidato ao Senado.

“É hora de conversar e ouvir. Vamos priorizar o palanque do nosso presidenciável Aécio Neves, porque o Brasil sente saudades do governo austero do PSDB e, portanto, tempos chances reais de vitória”, pontuou o deputado federal Nilson Leitão, presidente do PSDB. Ele tem demonstrado preocupação com o palanque de Aécio Neves que, em princípio, tem ficado cada vez mais ‘raquítico’, em Mato Grosso.

Aos tucanos não é agradável ter Dilma Rousseff (PT) no mesmo panque de Aécio, o que provavelmente irá acontecer, se o PSDB fechar com o PDT para apoiar Taques. 

Em 2010, a ‘terceira via’ foi liderada pelo ex-prefeito Wilson Santos (PSDB), tendo DEM e PTB na coligação, mas não conseguiu fazer sequer 20% dos votos válidos para arrastar a disputa para o segundo turno. O governador Silval Barbosa PMDB) ficou em primeiro lutar, deixando o atual prefeito de Cuiabá e então principal rival Mauro Mendes (PSB), em segundo lugar.

Na época, faltou menos de 1% para arrastar o pleito a um imprevisível segundo turno. Sem apoio no próprio grupo, a candiadtura de Wilson foi um fiasco e por pouco não morre de inanição.

Na construção da ‘terceira via’, Júlio Campos sebe que o DEM é o ‘carro chefe’, por ser a maior legenda de Mato Grosso, em filiados. Ele tem experiência de sobra em política, com quase cinco décadas de vida pública. E sabe que se o DEM não ‘endurecer’ no diálogo com Pedro Taques, será relegado definitivamente ao papel de coadjuvante. 

O presidente do DEM lembrou as convenções ocorrem em junho. Porém, as campanhas somente ganham as ruas depois da Copa do Pantanal Fifa 2014, em agosto. E, a partir daí, tem início do debate com o eleitorado, para buscar soluções aos problemas que afligem Mato Grosso há séculos.





Fonte: Olhar Direto

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/388580/visualizar/