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Politica MT
Sábado - 01 de Fevereiro de 2014 às 07:28
Por: THAISA PIMPÃO

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O Partido Progressista (PP) deve dar um “ultimato” a Eraí Maggi sobre sua pré-candidatura ao governo do Estado. O empresário do agronegócio estaria ponderando sobre o assunto diante da necessidade de se afastar dos negócios para ingressar na carreira política. 

Para o presidente regional do PP, deputado estadual Ezequiel Fonseca, no entanto, a legenda deve seguir o mesmo caminho que vem sendo trilhado pelo Partido dos Trabalhadores (PT). 

Nesta semana, a cúpula petista consolidou o nome do ex-vereador Lúdio Cabral para a disputa pelo cargo de governador. 

“O PP tem que fazer a mesma coisa. Esse negócio de uma hora é pré-candidato, outra hora é não é, não dá certo”, defende Ezequiel. 

O PP, até o momento, é um dos partidos que compõem a base do governador Silval Barbosa (PMDB), juntamente com o PSD, PT, PCdoB, PR e Pros. Ezequiel, porém, afirma que nenhuma decisão está oficialmente tomada. 

“Estamos conversando com a base governista, participamos da primeira reunião onde ficou definido que será realizada uma pesquisa, mas, se depois que ela for realizada, as coisas não fluírem, nada impede que nos aliemos ao outro lado. Por enquanto, vamos assumir o compromisso que assumimos”, diz.

O presidente do diretório estadual se refere ao arco de alianças formado pelo PSB, DEM, PSDB, PPS e PV, que apoiam a candidatura do senador Pedro Taques (PDT) ao Palácio Paiaguás. 

Já a pesquisa deve ser definida pelo grupo governista no próximo dia 3. Os levantamentos quantitativo e qualitativo serão encomendados para avaliar o cenário político e as intenções de voto da população pelas opções de pré-candidatos disponíveis. 

O nome de Eraí Maggi será um dos participantes na consulta popular. Após muito diálogo, ele definiu, em outubro do ano passado, que seria o candidato do PP. 

A definição passou por intensas negociações em Brasília, onde o empresário se reuniu com várias lideranças políticas, entre elas a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e o senador Blairo Maggi (PR), que diz não ser candidato a nenhum cargo em outubro. 

No entanto, o fator que teria levado Eraí a escolher o PP foi uma conversa com o presidente nacional da sigla, senador Ciro Nogueira, do Piauí. “É o PP, o partido da produção”, disse à época. 

Nos últimos meses, no entanto, o empresário disse que se “desligaria” das questões políticas até que conseguisse se desvincular de seus negócios.





Fonte: Do Diário de Cuiabá

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