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Politica MT
Quinta - 27 de Fevereiro de 2014 às 08:40

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Mayke Toscano/Secom-MT

O risco de confronto interno no Partido dos Trabalhadores e a dicotomia do Partido da República não preocupam o governador Silval Barbosa (PMDB), mas, sim, a permanência da unidade da base aliada. A manifestação partiu de Silval é para brecar os confrontos que se desejam no PT, entre o juiz federal Julier Sebastião da Silva e o ex-vereador Ludio Cabral, e no PR, envolvendo o ex-prefeito José Aparecido Cidinho Santos e o ex-prefeito Maurício Tonhá, além do vice-governador Chico Daltro, presidente estadual do PSD. 

Barbosa citou como possíveis pré-candidatos do PMDB a serem apresentados para o Fórum Suprapartidário, em entrevista à reportagem do Olhar Direto, durante visita à Arenda Pantanal, nesta quarta-feira (26/02), o advogado Francisco Faiad, ex-secretário de Administração, e a deputada estadual Teté Bezerra. Todavia, advertiu que isso é tarefa da Executiva do Diretório Estadual, sob o comando do deputado federal Carlos Bezerra.

Na prática, ele teme que as disputas exacerbadas internas cheguem às convenções, em junho. “Temos um compromisso de cara partido apresentar até o próximo dia 30 [de março] um nome como pré-candidato a governador. Feito isso, até 30 de abril será definido o candidato, com base em pesquisa, densidade eleitoral, capilaridade, poder de articulação e outros quesitos”, ensina ele. 

“Mas isso cabe aos partidos. E não cabe a mim interferir em questões de outros partidos”, ponderou o governador. 

Embora não manifeste publicamente, Sival sabe o que acontece com brigas internas no PT. Em 2010, a guerra ‘genocida’ entre os grupos da então senadora Serys Slhessarenko e do deputado federal Carlos Abicalil fragilizou o PT em Mato Grosso, que só elegeu um deputado estadual.

“O principal desafio é de que a base se mantenha unida em torno do mais importante projeto: a reeleição da presidenta Dilma. O governo [federal] possui compromissos importantes, nas áreas sociais e econômicas”, explicou o governador.

Silval Barbosa considera possível a base aliada derrotar o senador José Pedro Taques, pré-candidato a governador pelo PDT. “Desde que se mantenha a base aliada, não é uma eleição difícil de se ganhar. Ainda mais, se mantivermos a unidade dos partidos”, emendou Barbosa.

O desafio de fortalecer esta unidade, como forma de manter no poder uma aliança que em Mato Grosso vem desde 2003, tem sido o principal quebra cabeças do Palácio Paiaguás e dos dirigentes partidários. Pedro Taques lidera as pesquisas, segundo Silval, porque até o momento é o único pré-candidato a governador.





Fonte: Olhar Direto

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