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Quarta - 19 de Março de 2014 às 07:19

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Os militares ucranianos na Crimeia foram autorizados nesta terça-feira (18) a usar suas armas após a morte de um militar durante um ataque a uma base em Simferopol, anunciou o Ministério da Defesa. "Para proteger as vidas de nossos soldados, as unidades militares ucranianas na Crimeia foram autorizadas a utilizar suas armas", segundo um comunicado do ministério.

Até o momento, os soldados ucranianos vinham recebendo ordens de não "responder às provocações" das forças russas que ocupam a Crimeia há mais de duas semanas.

Segundo o ministério, S. Kakurine foi morto com um tiro no coração durante um ataque a sua unidade em Simferopol. O capitão V. Fedune foi ferido no pescoço e no braço e um terceiro soldado foi ferido na cabeça e na perna com cassetetes. "Os agressores estavam uniformizados como militares russos e armados com fuzis", segundo o comunicado.

"O presidente (russo Vladimir) Putin é pessoalmente responsável pelo derramamento de sangue dos militares da Ucrânia", disse o presidente ucraniano em exercício, Olexandre Turchinov.

Integração

O presidente russo, Vladimir Putin, e dois líderes da Crimeia assinaram nesta terça-feira (18) um acordo para tornar a República Autônoma parte da Rússia.

O tratado foi assinado no Kremlin dois dias após o povo da Crimeia aprovar em um referendo a separação da Ucrânia e a reunificação com a Rússia. O referendo foi condenado por Kiev, pela União Europeia e pelos Estados Unidos, que o consideraram ilegítimo.

A Ucrânia respondeu dizendo que não reconhecerá jamais a incorporação da Crimeia à Rússia. "Não reconhecemos e não reconheceremos nunca a chamada independência e o que foi chamado de acordo para incorporação da Crimeia à Rússia", declarou o porta-voz da diplomacia de Kiev, Evguen Perebyinis.





Fonte: Do G1

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