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Politica MT
Quarta - 19 de Março de 2014 às 22:09

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O presidente do PDT em Mato Grosso, deputado estadual Zeca Viana, criticou a declaração do presidente do Tribunal Regional Eleitoral, Juvenal Pereira, sobre a polêmica da ata de registro de candidatura de suplentes do senador Pedro Taques (PDT). O desembargador disse que osenador poderá perder o mandato, caso não ache a original e seja de fato comprovado que a ata foi fraudada. O parlamentar destacou que Juvenal foi "infeliz" em sua declaração e o Judiciário eleitoral do Estado é parcial. Ressaltou que acredita na existência de um grupo que quer manchar a imagem de Taques.

“Juvenal foi infeliz em sua declaração. Ele julgou seu voto, declarou seu voto antecipadamente. No cargo que ele está, como presidente do Tribunal, ele não poderia ter falado isso. Ele foi totalmente despreparado e infeliz em seu depoimento e mostra que existe muita parcialidade dentro do judiciário também. Ele não conhece o real caso da ata”.

Segundo Viana, o problema está em relação a segunda ata de registro de suplência. Ele explicou que estava como primeiro suplente de Pedro Taques, mas com a sua desistência para disputar uma vaga na Assembleia Legislativa, o empresário Paulo Fiuza (SDD), segundo suplente, colocou seu desejo em assumir a primeira suplência.

Foi realizada então uma segunda ata, para retirar o nome de Viana, remanejar Fiuza e colocar um segundo suplente, que neste caso seria o PRF, José Medeiros. Mas entre a desistência e a troca, o deputado acredita que houve descuido por parte da assessoria jurídica da coligação, que permaneceu Fiuza na segunda colocação e colocou Medeiros na primeira, no lugar de Zeca.

A desistência de Viana não fazia com que Fiuza fosse automaticamente remanejado para assumir o posto. Para o deputado, não há fraude ou ilegalidade com Medeiros na primeira suplência.

“Essa questão não tem nada a ver com a candidatura de Pedro Taques, o registro dele está na primeira, o problema está na segunda ata. A questão é sobre o registro dos suplentes do senador e não do senador. Na primeira ata eu era o candidato, mas renunciei. Nisso, Paulo Fiuza colocou seu desejo em querer assumir a primeira suplência e isso já estava certo. Mas na hora de substituir, acho que os advogados esqueceram de colocar ele na primeira, por isso que causou todo esse descontentamento".

O deputado acredita que a troca de acusações entre os 2 suplentes é motivada pela possibilidade de Taques ser eleito sucessor de Silval Barbosa (PMDB) no governo. "A briga ali é o seguinte, os dois suplentes sonhando com a vaga ao Senado, se o Pedro ganhar a eleição aqui. Mas não era automático que Paulo assumisse a minha vaga. Sim, ele expôs seu desejo de querer assumir, e é um direito dele questionar porque não foi colocado, mas não há nada de ilegal nisso, foi um descuido. Aí vem um desembargador, presidente do TRE e diz que por causa disso Taques pode perder o mandato. Ele foi totalmente despreparado nessa fala”, ressaltou.

Viana destacou que quem deve satisfação é a banca de advogados que fazia parte da assessoria jurídica da coligação na época. “Não sei se houve fraude, isso aí foi o jurídico que fez. Nós tínhamos uma banca de advogados, são eles que devem se justificar e explicar essa situação. Não nós que éramos apenas candidatos na época que temos que cuidar disso. Acredito que houve um impasse aí, falta de diálogo, um descuido, mas nada que se possa dizer que houve fraude”.





Fonte: Só Notícias/Gazeta Digital

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