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Segunda - 24 de Março de 2014 às 12:58
Por: JOANICE DE DEUS

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Cerca de oito meses após o Governo do Estado licitar as obras para retomada do contorno viário Norte-Sul de Cuiabá, também chamado de Rodoanel, a Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana (Setpu) ainda não assinou a ordem de início dos serviço (OIS), o que está previsto para acontecer somente após o período de chuvas.

O Rodonael foi projetado para funcionar como uma nova perimetral para a capital, especialmente para suportar o tráfego de veículos pesados, função que a avenida Miguel Sutil não mais consegue exercer. Fruto de um convênio com a União, a obra foi uma das bandeiras da campanha eleitoral de 2008 do então candidato a prefeito de Cuiabá, Wilson Santos.

À época, os trabalhos eram gerenciados pela Prefeitura de Cuiabá. Entretanto, estão paralisados desde 2009. Divididos em lotes, os serviços não avançaram por conta de problemas referentes ao financiamento da obra, que precisava de autorização do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit).

Diante do imbróglio, a execução da estrada foi assumida pelo Estado. Já em 2012, a rodovia foi incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal. Após, licitada por meio do Regime Diferenciado de Contratação (RDC), pela Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa).

A medida que foi tomada porque a Secopa já possui experiência com esse tipo de licitação, que permite a contratação integrada dos projetos básicos e executivos e a execução das obras, que está a cargo da Septu. A vencedora do processo licitatório foi à empresa Agrimat.

De acordo com a assessoria de imprensa da Setpu, o trecho já contratado fica na parte norte (Viário Norte – senador Jonas Pinheiro), em Várzea Grande. Trata-se da primeira etapa, que compreende um trecho de 12 quilômetros, a partir da BR-163/364, na altura do Trevo do Lagarto, até o Rio Cuiabá, nas proximidades da comunidade de Bonsucesso.

A ordem de serviço deve ser assinada após as chuvas. Conforme a assessoria da Septu, o secretário Cinésio Nunes de Oliveira esteve na semana passada reunido com representantes do Dnit, em Brasília, discutindo o assunto, inclusive, a aprovação do projeto referente ao trecho que fica na capital (parte sul).

Pelo projeto, o Rodoanel terá 87,7 quilômetros de extensão. Em Cuiabá, são 29 quilômetros e, o restante (51,7 Km), fica no trecho norte (Várzea Grande). Da altura da estrada da Antártica, a rodovia inicia uma trajetória que corta a estrada de acesso ao Distrito da Guia, segue em direção a Emanuel Pinheiro, próximo do quilômetro cinco, em direção a região sul.

A partir do Coxipó, a estrada segue até as BRs 163/364, na altura do restaurante Sinuelo. Depois, continua até Várzea Grande, entre o Distrito de Bonsucesso e Trevo do Lagarto (BRs 163/364/070). No total, a obra está orçada em R$ 550 milhões, entre pavimentação, construção de viadutos, pontes e trincheiras.

Dos 87,7 quilômetros de extensão, cerca de dez já foram pavimentados, mas de forma inacabada. Esse trecho fica na região do Sucuri, entre as estradas da Antártica, no distrito do Sucuri, a Helder Cândia (que dá acesso ao Distrito da Guia) e Emanuel Pinheiro, que liga a capital à Chapada dos Guimarães.

Na última semana a reportagem do Diário percorreu os dois trechos que já receberam massa asfáltica. Em ambos, há um expressivo movimento de veículos, especialmente de caminhões e carretas.





Fonte: Do Diário de Cuiabá

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