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Segunda - 07 de Abril de 2014 às 23:32

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A demora para a escolha de um nome para a sucessão Silval Barbosa (PMDB) está atrapalhando o cenário político para o pleito deste ano. Essa é a avaliação do pré-candidato ao governo do Estado pelo PT, Lúdio Cabral. O ex-vereador de Cuiabá acredita que a situação acontece pelo fato de alguns líderes partidários ainda insistirem ao nome do ex-governador, hoje senador, Blairo Maggi (PR). Para Lúdio, essa insistência com Maggi atrasa o processo.

O petista destacou que o grupo da base já deveria ter escolhido “para ontem” o candidato que irá encabeçar a majoritária e representar o grupo. Acontece que do outro lado, na oposição, o arco de aliança já conta com a pré-candidatura do senador Pedro Taques (PDT), que vem viabilizando seu projeto. Taques e o pré-candidato José Marcondes, o popular Muvuca (PHS), são as únicas candidaturas definidas. Segundo Lúdio, dia 10 de abril uma reunião entre os partidos do arco deverá acontecer, para afunilar a escolha.

“Cada partido, de um lado está construindo alternativas, de outro, há a expectativa em torno de Blairo, o que é ruim ao processo, porque ele já disse que não será candidato. A insistência com o nome dele, por parte de algumas lideranças, trava todo o processo, atrasa os debates. A base já tinha que ter amadurecido essa questão para ontem”.

O petista defende que as eleições deste ano sejam de renovação e deva contar com novos candidatos no cenário político no estado. Ele disse que o próprio Maggi defende essa ideia. “Os partidos não podem assinar um atestado de incapacidade de renovação política e insistir nesse assedio ao Blairo. Ele já deu a sua contribuição, sendo oito anos governador do nosso estado. A época em que ele se apresentou, ele foi a renovação, um novo nome no cenário político. Hoje, as eleições devem ser novamente de renovação. Em conversa com Maggi, ele estimulou isso, ele defende a renovação no quadro da política de Mato Grosso”.

Sobre o registro de candidatura de Vicente Vuolo (PT) ao Senado, Lúdio Cabral não se intimidou e afirmou que uma resolução do PT, do dia 29 de março, coloca como prioridade do partido, além da reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) e o fortalecimento da base, encabeçar a majoritária. Cabral não acredita que a candidatura de Vuolo seja uma manobra para minar a sua.

“Qualquer filiado tem direito de colocar seu nome para disputar qualquer cargo. Existe uma tese aprovada no processo de eleições internas, têm resoluções seguidas da direção estadual, que a prioridade do partido é a reeleição da nossa presidente, a união do arco de aliança e a candidatura ao governo. Não avaliou que seja uma manobra não, acho legítima a candidatura dele”.

Acontece que quando Cabral colocou seu nome para disputar ao Palácio Paiaguás, no dia 25 de janeiro, ele enfrentou vários embates internos dentro do PT, tendo em vista que uma ala de petistas não era favorável ao seu nome. Os entraves começaram a acontecer por conta da expectativa da filiação do ex-juiz federal, Julier Sebastião (PMDB). Parte do PT defendia a filiação e a candidatura do ex-magistrado, outra parte, a de Lúdio. Mesmo com a resistência do próprio presidente estadual da legenda, Willian Sampaio, Cabral continuou seu pré-projeto e iniciou as andanças pelo interior.

Desde que iniciou seu pré-campanha, já visitou 52 cidades. Neste final de semana, ele percorreu 10 municípios do sul do estado. Nessas andanças o petista garantiu que a base interiorana da sigla defende seu nome. Além do PT, Cabral também conta com apoio de outras legendas, como o PMDB.

“O PT é sempre o PT. Se não for difícil não é o PT. Em 2012, quando me coloquei para disputar a Prefeitura de Cuiabá foi assim também. Mas, nas viagens pelo interior estou conquistando a base para conseguir fortalecer o projeto. Além do mais tenho apoio de prefeitos, vereador e lideranças não só do meu partido, mas de outros que compõe a nossa base”.





Fonte: Só Notícias/Gazeta Digital

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