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Cidades/Geral
Quarta - 09 de Abril de 2014 às 17:44
Por: Vinícius Tavares

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O deputado federal Nilson Leitão (PSDB-MT) comparou o MST ao movimento dos Black Blocs por promoverem manifestações e protestos violentos possivelmente orquestrados por setores ligados ao partido que comanda o governo federal.

Leitão dirigiu as críticas ao ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência, que participou de audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara.

Segundo o deputado, a briga promovida pelo MST em fevereiro de 2013, quando integrantes do movimento tentaram invadir o Supremo Tribunal Federal (STF), foi organizada com a anuência do Palácio do Planalto.

“Não tem muita diferença entre MST e Black Blocs. O MST tentou invadir o STF para protestar contra as condenações dos mensaleiros. O MST é protegido pelo governo e provoca baderna”, denunciou.

“O senhor disse que o governo estimulou o MST a invadir o STF. Isso é grave. O senhor tem que apresentar provas. Não seremos levianos a ponto de comandar nenhum ato desta natureza”, rebateu Carvalho.

O requerimento de convocação de Carvalho teve por objetivo colher esclarecimentos do ministro sobre entrevista concedida à revista Veja pelo ex-secretário Nacional de Segurança Pública, Romeu Tuma Júnior, a respeito de atos ilícitos por Carvalho.

Autor do requerimento, Leitão também pediu explicações sobre informações de que o ministro teria acusado a Polícia Militar do DF de agir de forma truculenta em conflito causado por membros do MST.

Os deputados também citaram trechos do livro Assassinato de Reputações, de Tuma Júnior, que denuncia a suposta participação de Gilberto Carvalho no assassinato do ex-prefeito Celso Daniel e na prisão do ex-ministro José Dirceu.

“Tenho 63 anos e não tenho do que me envergonhar do meu currículo. Não acumulei bens materiais, a não ser minha honra, meus cinco filhos e a conduta perante o povo. É muito preconceituosa a afirmação sobre a morte de Celso Daniel, a prisão de Dirceu e o fato de ele estar solto. Quero que ele prove isso. Eu não falei estas palavras. O fato narrado é mentiroso”, reiterou o ministro.

Em março, o deputado federal Jerônimo Goergen (PP-RS) entrou com uma ação no Ministério Público Federal questionando o repasse de recursos públicos para o Sexto Congresso Nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.

No encerramento do evento, realizado em 12 de fevereiro, cerca de 1,5 mil sem terras promoveram uma marcha na esplanada dos ministérios, em Brasília, que terminou com 32 feridos, entre eles, 30 policiais. Na ocasião, os manifestantes ameaçaram invadir o Supremo e o Palácio do Planalto e foram contidos pela PM.

Reportagem do Jornal o Estado de São Paulo revelou que o evento contou com patrocínio de empresas públicas. A Caixa e o BNDES fecharam contratos sem licitação no valor de R$ 200 e R$ 350 mil respectivamente com entidade ligada ao MST. Já o Incra aplicou R$ 448 mil para montagem de estrutura do evento que ocorreu dentro do sexto congresso nacional do movimento dos trabalhadores sem terra.





Fonte: Agro Olhar

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