Após dois adiamentos, Dilma vem a Cuiabá para inaugurar Arena Pantanal em véspera de jogo com ‘casa cheia’

Menos de duas semanas após adiar sua vinda, a presidenta Dilma Rousseff (PT) confirmou que vem a Mato Grosso, provavelmente no próximo dia 24 (pode ser adiado para 25), para a inauguração da Arena Pantanal Governador José Fragelli, sem a presença de público. Ela dispensou a tarde do dia 26, quando o Luverdense, de Lucas do Rio Verde, representante de Mato Grosso na Série B do Brasileirão, estréia contra o Vasco da Gama, com público esperado em cerca de 40 mil torcedores. 

O anúncio partiu do governador Silval Barbosa (PMDB), na manhã desta segunda-feira (14/04), após a entrega de 63 caminhões caçamba para prefeituras do Estado. “É a brecha que exista na agenda da presidenta Dilma e é uma imensa satisfação recebê-la novamente em Mato Grosso”, ponderou ele, ao lembrar que, em menos de seis meses, é a terceira visita da presidenta.

Nas vindas anteriores, Dilma esteve em Rondonópolis, para inauguração da Ferrovia Senador Vicente Vuolo e do Terminal da América Latina Logística; e, em fevereiro, em Lucas do Rio Verde, para o lançamento da colheita da safra de grãos 2013/14.

“Trata-se de uma obra que vai trazer orgulho para Mato Grosso e o Brasil. Nossa Arena não é um estádio de futebol, mas, sem dúvida, uma obra de arte”, proclamou ele, para a reportagem do Olhar Direto.

Silval Barbosa não quis avaliar os motivos que teriam levado Dilma a não querer ‘casa cheia’ no dia da entrega. A sua primeira vinda, era para acontecer em 2 de abril, no jogo do Mixto contra o Santos (empate sem gols), pela Copa do Brasil. Todavia, supostamente por temer vaias ou manifestações contrárias, o Cerimonial da Presidência antecipou para 28 de março, uma sexta-feira, e por fim, adiou na ante-véspera.

Depois, projetou-se sua vinda para 26 de abril, no primeiro jogo da Série B de 2014, entre Luverdense e Vasco da Gama. Mas Dilma Rousseff não deseja inaugurar com público e, numa medida ‘salomônica’, buscou-se 24 de abril como data alternativa. A presidenta da República pode adiar de novo.